Governo de Macau define orçamento para construção de cidade inteligente

O Governo de Macau definiu um orçamento anual de 200 milhões de patacas nos próximos dois anos para o projeto de construção de uma cidade inteligente, foi hoje anunciado.

Governo de Macau define orçamento para construção de cidade inteligente

O Governo de Macau definiu um orçamento anual de 200 milhões de patacas nos próximos dois anos para o projeto de construção de uma cidade inteligente, foi hoje anunciado.

Em comunicado, o porta-voz do Governo afirmou que o projeto de construção de uma cidade inteligente, na sequência da assinatura do acordo com o grupo chinês Alibaba, prevê um orçamento anual preliminar “nos próximos dois anos de 200 milhões de patacas” (cerca de 21 milhões de euros).

No corrente ano, o orçamento “para o âmbito da tecnologia informática é aproximadamente de 500 milhões de patacas”, acrescentou no mesmo comunicado.

O acordo-quadro assinado a 04 de agosto, entre o Governo de Macau e o grupo Alibaba, prevê o estabelecimento de um centro de computação em nuvem e de uma plataforma de megadados para a criação de uma cidade inteligente, em duas fases, ao longo de quatro anos.

A primeira — até junho de 2019 — prevê a criação de um centro de computação em nuvem e de uma plataforma de megadados e o início gradual de projetos de utilização dos mesmos em seis domínios: promoção do turismo, formação de talentos, gestão do trânsito, serviços de assistência médica, gestão integrada urbana e prestação de serviços urbanos integrados e tecnologia financeira.

A segunda etapa — de julho de 2019 a junho de 2021 — compreende o aperfeiçoamento do centro de computação em nuvem (conjunto de servidores remotos alojados na internet para armazenar, gerir e processar dados em vez dos servidores locais ou de computadores pessoais) e da plataforma de megadados, abrangendo outras áreas como proteção ambiental, passagem fronteiriça e previsões económicas.

No comunicado agora divulgado, o Governo de Macau sublinhou que “tem prestado grande atenção à proteção dos dados da RAEM [Região Administrativa Especial de Macau] e aos dados pessoais”.

A lei de proteção de dados pessoais, atualmente em vigor no território “corresponde aos altos padrões” da UE, “consagra uma plena proteção dos dados pessoais e da privacidade, regulando de forma pormenorizada a recolha, o tratamento, a utilização, o armazenamento e a interconexão dos dados”, destacou.

 

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