Governo cabo-verdiano diz que indemnizações aos trabalhadores da TACV têm “regime de urgência”

Ministro das Finanças de Cabo Verde diz que o dinheiro para as indemnizações dos trabalhadores que serão despedidos da TACV já está garantido

Governo cabo-verdiano diz que indemnizações aos trabalhadores da TACV têm

O ministro das Finanças de Cabo Verde, Olavo Correia, disse hoje que o dinheiro para as indemnizações dos trabalhadores que serão despedidos da TACV já está garantido e que o processo irá avançar “em regime de urgência”.

“Já temos os recursos mobilizados para indemnizar o pessoal e tudo vai ser acelerado. É um processo muito complexo. Tivemos que ir buscar recursos a várias entidades internacionais para garantir a operação. O contrato está fechado e vai haver o desembolso brevemente”, disse o ministro das Finanças.

Olavo Correia falava aos jornalistas, na cidade da Praia, no final de uma audição parlamentar na Comissão Especializada de Orçamento e Finanças no mesmo dia em que a maior central sindical cabo-verdiana (UNTCS) exigiu a participação dos sindicatos nas negociações com os trabalhadores.

A secretária-geral da UNTCS, Joaquina Almeida, e vários trabalhadores lamentaram a falta de informações sobre o processo de privatização da empresa e falaram de um “clima de stress e ansiedade” entre os funcionários.

Olavo Correia considerou “normal” o stress e a ansiedade dos trabalhadores e adiantou que o processo avançará “em regime de urgência”.

“Pode ser nos próximos dias ou no próximo mês. Entendo esse stress da parte dos trabalhadores, mas é um processo necessário para que possamos viabilizar a empresa”, disse.

“Estou convencido que vamos poder criar muito mais empregos e muito melhor remunerados do que os empregos que temos hoje na empresa. É nisso que estamos a trabalhar e pedimos compreensão pelo ‘timing'”, acrescentou.

Olavo Correia disse ainda que a recém-criada empresa Newco, uma sociedade anónima unipessoal, irá assumir as dívidas da TACV, permitindo acelerar o processo de privatização.

“Isso vai permitir que avancemos rapidamente para um processo de privatização, acrescentando valor à empresa que vai ser privatizada”, disse, adiantando que é preciso ir para a venda “com um balanço adequado”.

A companhia aérea pública cabo-verdiana está em processo de reestruturação com vista à sua privatização, tendo o Governo assinado com o grupo islandês Icelandair um contrato de gestão da empresa pelo período de um ano.

A expectativa é que a Icelandair entre na privatização da empresa, mas até ao momento não foi divulgada qualquer garantia nesse sentido.

A reestruturação deverá implicar o despedimento mais de 260 trabalhadores, cerca de metade do total dos funcionários da empresa.

Governo cabo-verdiano contraiu em outubro um empréstimo de 13,5 milhões de euros junto do Banco Negócios Internacional Europa destinado a indemnizar os trabalhadores.

A empresa tem um passivo acumulado de mais de 100 milhões de euros, que deverá transitar para a nova empresa, devendo posteriormente ser liquidado com a venda da companhia.

A TACV assegura agora apenas as ligações internacionais depois de o Governo ter negociado com a Binter Cabo Verde o exclusivo das ligações no mercado doméstico, empresa na qual entrou com 49% do capital.

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