FMI aprova desembolso de mais 1,8 milhões de dólares para São Tomé e Príncipe

O Fundo Monetário Internacional anunciou hoje a aprovação da terceira e quarta avaliação do empréstimo concedido a São Tomé e Príncipe, desembolsando 1,8 milhões de dólares e considerando que a política governamental “é apropriada”.

FMI aprova desembolso de mais 1,8 milhões de dólares para São Tomé e Príncipe

O Fundo Monetário Internacional anunciou hoje a aprovação da terceira e quarta avaliação do empréstimo concedido a São Tomé e Príncipe, desembolsando 1,8 milhões de dólares e considerando que a política governamental “é apropriada”.

“A estratégia das autoridades de desenvolvimento para promover um crescimento mais inclusivo e sustentável, ao aumentar o investimento em infraestruturas e capital humano, subindo a despesa social e avançando com as reformas estruturais, é apropriada”, lê-se no comunicado hoje distribuído em Washington.

A direção do Fundo completou a terceira e quarta avaliação do programa de assistência financeira, no total de cerca de 6,2 milhões de dólares, a que São Tomé e Príncipe está vinculado.

“O sucesso do programa depende do controlo apertado da execução orçamental para garantir que as despesas se limitam aos recursos angariados, salvaguardando a estabilidade macroeconómica e a sustentabilidade da dívida”, lê-se no comunicado.

“A economia de São Tomé continua a crescer sustentadamente e a perspetiva de evolução é positiva”, comentou o diretor em exercício no conselho de administração, Tao Zhang, acrescentando que “ainda assim, a implementação de políticas sãs para descer o défice e a dívida pública para níveis sustentáveis vão ser fundamentais para atingir o crescimento sustentado e robusto e reduzir a pobreza”.

O FMI prevê um crescimento económico de 5% este ano e de 5,5% em 2018, segundo o mais recente relatório sobre a economia da África subsaariana, divulgado em outubro.

Nesse documento, os técnicos do Fundo antecipam também uma dívida pública de 87,5% do PIB este ano e de 83,6% em 2018, o que revela uma significativa descida face aos 94% registados no ano passado.

O défice, por seu lado, deverá registar uma evolução positiva, passando de 2,7% no ano passado para 2,1% este ano e 2,8% em 2018.

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