Exército israelita lançou ataque contra número dois do braço armado do Hamas

As forças israelitas lançaram este domingo um ataque aéreo na Faixa de Gaza, contra o número dois do braço armado do movimento islamita palestiniano Hamas, adiantou hoje o porta-voz, sem conseguir confirmar o resultado da ofensiva.

Exército israelita lançou ataque contra número dois do braço armado do Hamas

“Durante a madrugada de sábado para domingo, (…) aviões de combate atacaram uma base subterrânea de líderes do Hamas no centro da Faixa de Gaza, perto de Nuseirat”, que foi “utilizada por dois altos líderes da organização [incluindo] Marwan Issa”, número dois das brigadas al-Qassam, o braço armado do Hamas, revelou o porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês), o contra-almirante Daniel Hagari.

“Ainda estamos a analisar os resultados do ataque” e “quando tivermos a certeza, informaremos a população”, acrescentou.

De acordo com o Hagari, que citou dados dos serviços secretos israelitas, não havia reféns na zona do ataque.

Os principais líderes do Hamas “são todos homens mortos, serão todos nossos”, frisou hoje o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, numa mensagem de vídeo.

Marwan Issa, nascido em 1965, é o número dois de Mohammed Deif, chefe das brigadas al-Qassam.

Os dois homens foram incluídos em dezembro pela União Europeia na lista que sanciona pessoas ou organizações envolvidas em atos terroristas.

Yahya Sinouar, líder do movimento islamita palestiniano em Gaza, considerado o arquiteto do ataque de 07 de outubro a Israel, foi adicionado a esta lista em janeiro.

Os meios de comunicação palestinianos divulgaram em dezembro que o filho de Marwan Issa, Mohammed, foi morto num ataque israelita.

A ofensiva militar de Israel na Faixa de Gaza provocou mais de 31.100 mortos em cinco meses, segundo as autoridades do governo do Hamas, que controla o enclave palestiniano desde 2007.

Israel declarou guerra ao Hamas depois de ter sofrido um ataque sem precedentes em 07 de outubro, que causou cerca de 1.200 mortos e duas centenas de reféns, de acordo com as autoridades israelitas.

DMC // RBF

By Impala News / Lusa

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