CORREÇÃO: Governo de Macau prevê gastar 64 milhões de euros para subsidiar eletricidade

O Governo de Macau prevê gastar 562,5 milhões de patacas (64 milhões de euros) até março de 2024 para subsidiar a eletricidade fornecidas às famílias da região administrativa especial chinesa.

CORREÇÃO: Governo de Macau prevê gastar 64 milhões de euros para subsidiar eletricidade

O valor, calculado a partir de dados oficiais divulgados hoje pela Direção dos Serviços de Finanças (DSF), será um novo recorde para o programa de subvenção às tarifas de energia elétrica das unidades habitacionais, lançado em 2008.

De acordo com a DSF, até ao final de maio, 234.392 famílias estavam abrangidas pelo programa, mais 487 famílias do que na ronda anterior, lançada em abril de 2022, e mais 30,5% do que no início do programa.

O programa concede mensalmente a cada família um subsídio no valor máximo de 200 patacas (22,8 euros), que é descontado na respetiva fatura de energia elétrica.

Caso a família gaste menos de 200 patacas em eletricidade, o montante atribuído e não utilizado em cada mês pode continuar a ser usufruído num período de dois anos após o fim do programa.

O último relatório da execução orçamental de Macau, divulgado a 12 de junho, revelou que a região só conseguiu manter as contas públicas em terreno positivo nos primeiros cinco meses do ano, graças a transferências no valor total de 7,2 mil milhões de patacas (831,7 milhões de euros) vindas da reserva financeira.

Isto apesar da receita corrente ter subido 56,8% em termos anuais nos primeiros cinco meses de 2023, para 26,2 mil milhões de patacas (três mil milhões de euros), com a recuperação dos impostos sobre o jogo.

Desde final de janeiro de 2020, a pandemia da covid-19 teve um impacto sem precedentes no jogo, motor da economia de Macau, com os impostos sobre as receitas desta indústria a financiarem a esmagadora maioria do orçamento governamental.

Os orçamentos do Governo de Macau têm sido desde então marcados por sucessivas alterações e por pacotes de estímulo dirigidos às pequenas e médias empresas, à população em geral e ao consumo.

Em meados de dezembro, as autoridades do território anunciaram o cancelamento gradual da maioria das medidas sanitárias, depois de a China ter abandonado a estratégia ‘zero covid’.

VQ // EJ

By Impala News / Lusa

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