Argentina recebe primeira tranche do empréstimo do FMI

Argentina recebe 15 mil milhões de dólares (13 mil milhões de euros), de um empréstimo do Fundo Monetário Internacional (FMI), a primeira parcela de um programa de assistência no montante de 50 mil milhões de dólares.

Argentina recebe primeira tranche do empréstimo do FMI

Depois de uma crise no peso argentino, que desvalorizou consideravelmente desde o início do ano, o presidente argentino pediu um empréstimo ao FMI “para evitar uma crise”, afirmaram as autoridades.

O objetivo é fortalecer as reservas cambiais do país, estabilizar um mercado de câmbio volátil, já que o peso depreciou 35% desde o início do ano.

Em troca do empréstimo, o país sul-americano comprometeu-se a reduzir os gastos públicos de forma a obter um orçamento equilibrado até 2020.

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Já em maio, o Presidente argentino, Mauricio Macri, tinha anunciado que a Argentina iria procurar um acordo financeiro com o FMI.

Segundo o governo de Macri, o plano económico que vai ser aplicado durante os 36 meses de vigência do acordo é “consistente e sustentável a nível económico, social e político”, a fim de controlar o défice da terceira economia da América Latina.

O programa estabelece metas orçamentais mais ambiciosas: um défice primário de 2,7% do PIB (Produto Interno Bruto) para este ano e de 1,3% em 2019, com um equilíbrio em 2020 e um excedente de 0,5% em 2021.

Isto significa que no período 2018-2021 a Argentina terá de reduzir o défice em 19.300 milhões de dólares, um ajustamento que o ministro não explicou como se vai concretizar.

O acordo traz de volta más memórias para os argentinos, que responsabilizam as políticas do FMI pela pior crise económica do país, em 2001.

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