Jennifer e Joachim de Araújo, pais de Maëlys, a menina lusodescente, de nove anos, que estava desaparecida desde agosto do ano passado, falaram pela primeira vez, após o alegado homicida ter revelado onde estavam os restos mortais da criança, no passado dia 14 de fevereiro.

Os pais decidiram falaram publicamente numa conferência de imprensa na quinta-feira passada, dia 8 de março, em Lyon.

«Tudo o que é ele fez é injustificável e imperdoável. Maëlys, temos a certeza, o teu assassino está na prisão. Não fará mais mal a nenhum inocente», afirmou a mãe dirigindo-se à filha. Jennifer não aceitou responder a nenhuma pergunta dos jornalistas presentes.

Joaquim, o pai da menor, optou por referir o desaparecimento do militar Arthur Noyer, tendo em conta que o alegado homicida de Maëlys foi também associado ao desaparecimento deste jovem. Arthur Noyer foi visto pela última vez em abril do ano passado.

«Pensamos muito na família de Arthur Noyer, na nossa batalha comum pela busca da verdade», confessou o pai de Maëlys.

Passados mais de seis meses de investigação, o principal suspeito do desaparecimento da menina, Nordahl Lelandais confessou ter morto Maëlys «acidentalmente». Apesar se ter remetido ao silêncio após a revelação, o homicida ainda indicou onde escondeu o corpo da menor. Os restos mortais de Maëlys foram encontrados a dia 14 de fevereiro.

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Nordahl Lelandais, um ex-militar de 34 anos, confessou também estar ligado ao desaparecimento de Arthur Noyer, um militar de 24 anos. Nordahl Lelandais terá sido a última pessoa a ter estado com o jovem. O suspeito deu boleia ao mesmo na madrugada de 12 de abril, após uma festa gay.

Parte do crânico de Arthur Noyer foi encontrado passados cinco meses, num mato em Montmelian, perto de Chambery.

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