Pedro Rolo Duarte morreu esta sexta-feira aos 53 anos. O jornalista lutava há vários meses contra um cancro no pulmão. Pedro Rolo Duarte estava, desde quarta-feira, internado nos cuidados paliativos do Hospital da Luz, em Lisboa.

Jornalista, escritor, uma das figuras mais emblemáticas do jornalismo português dos anos 80 e 90, Pedro Rolo Duarte foi, a par de Paulo Portas e Miguel Esteves Cardoso, um dos fundadores d’O Independente. Foi diretor-adjunto do jornal cultural Se7e, revista Capa. Passou pela revista Visão, fundou o suplemento do Diário de Notícias, DNA.

Pedro Rolo Duarte teve uma carreira igualmente profícua na rádio e na televisão. Passou pela Rádio Renascença, Rádio Comercial. Trabalhou na RTP e também na SIC. Conduziu, na RTP2, o programa de entrevistas «Falatório». Era presença habitual em espaços de comentário. Na SIC Mulher, apresentou o programa «Encontro Marcado».

Escreveu vários livros. O último post no seu blogue, datado de 5 novembro e intitulado «Saber Pedir Desculpa», versava o caso Bárbara Guimarães/Manuel Maria Carrilho.

Um cavalheiro de muitos amores

Embora mais afastado nos últimos anos, Pedro Rolo Duarte era uma figura assídua da vida social lisboeta, marcando presença nos principais eventos público. Com um grupo heterogéneo e alargado de amigos (músicos, atores, figuras ligadas ao mundo da política, das artes), o jornalista era uma figura querida por muitos.

Pedro Rolo Duarte era, também, um bon vivant, um cavalheiro. Foram-lhe publicamente conhecidas várias namoradas, como a apresentadora da SIC Ana Marques e a ex-deputada do PS Marta Rebelo.

O jornalista tem um filho, António, de 21 anos.

Fotos: Arquivo Impala

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