Massacre em Las Vegas: pai do assassino na lista dos mais procurados do FBI

Benjamin Paddock, pai do autor do massacre de Las Vegas, era assaltante de bancos. Esteve na lista dos mais procurados do FBI. Autoridades investigam motivos que possam ter conduzido ao mais sangrento tiroteio da história dos EUA.

Massacre em Las Vegas: pai do assassino na lista dos mais procurados do FBI

Stephen Paddock, 64 anos. O homem que, na noite de 1 de outubro, disparou do 32º andar de um hotel em las Vegas sobre uma multidão que assistia a um concerto de música country, matando 59 pessoas e ferindo quase 500. Matou-se depois, no momento em que a polícia invadiu o quarto onde se encontrava e para onde tinha transportado 23 armas e munições.

Pouco ou nada se sabe sobre este homem, que residia no estado do Nevada. Era jogador profissional, segundo o irmão, Eric, não tinha qualquer ligação a grupos extremistas. Não tinha filhos, vivia em Mesquite, um aldeamento para reformados, com a namorada, Marilou Danley. A mulher, que a polícia não está a considerar como cúmplice do massacre, encontrava-se fora do país no domingo. Estava de visita ao seu país natal, as Filipinas.

Um jornal australiano relata que Marilou, nascida nas Filipinas, tem nacionalidade australiana.

Um dado curioso, que poderá nada ter a ver com os motivos que levaram Paddock a cometer aquele que é o mais sangrento tiroteio da história dos Estados Unidos: o pai de Stephen, Benjamin Paddock, esteve na lista dos mais procurados do FBI.

Na década de 1960, o pai do autor do massacre de Las Vegas fez vários assaltos a bancos e, em 1961, foi condenado a uma pena de prisão de 20 anos.  Benjamin cumpriu sete anos da pena, tenho fugido da prisão e assaltado mais um banco. Para passar despercebido, mudou de visual e também de nome, passando a chamar-se Bruce Werner Erickssen.

 

Suicida, psicopata e perito em fuga às autoridades

Stpehen, Eric e Patrick, os três filhos de Benjamin Paddock, tiveram pouco ou nenhum contacto com o pai. O mais velho, e autor do massacre de Las Vegas, só teve o pai presente até aos oito anos. Talvez o tempo suficiente para perceber a personalidade de um homem que o FBI descrevia, em 1969, como tendo “tendências suicidas” e traços de psicopatia.

Em 1969, Benjamin Paddock é colocado na lista dos mais procurados do FBI. O homem, que as autoridades descreviam também como “jogador exímio de bridge”, passa a viver do jogo. Muda-se para o estado do Oregon. Na cidade de Eugene, abre o primeiro salão de bingo daquele estado. A população passa a apelidá-lo de “Bingo Bruce”.

O passado de Paddock só ficou conhecido naquele estado quando, em 1978, foi detido por agentes federais. Ficou preso apenas um ano, tendo sido libertado sob custódia. Voltou para Eugene e foi recebido de braços abertos pela população. Voltou a abrir um salão de bingo… e voltou também ao crime. Em 1980, foi acusado de extorsão mas escapou à prisão, pagando uma fiança de 23 mil dólares. Mudou-se para o estado do Texas, onde viria a morrer em 1998.

A verdade é que, apesar dos crimes cometidos, Benjamin Paddock nunca feriu nem matou ninguém. Ao contrário do filho mais velho, Stephen. Um homem aparentemente normal, que as autoridades norte-americanas investigam agora, tentando encontrar motivos que o tenham levado a cometer o hediondo massacre.

 

Texto: Raquel Costa | Fotos: DR

 

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