Maëlys de Araújo: Autópsia revela que menina lusodescendente tinha o maxilar partido

Três meses após os restos mortais de Maëlys de Araújo terem sido encontrados, o corpo da menina vai ser finalmente entregue à família

Maëlys de Araújo: Autópsia revela que menina lusodescendente tinha o maxilar partido

Apesar dos resultados da autópsia aos restos mortais de Maëlys de Araújo ainda não terem sido oficialmente divulgados, a BFMTV avança que os peritos do instituto de medicina legal que realizaram os exames  ao corpo da menina revelaram que tinha o maxilar partido em dois.

Este facto é de especial relevância para o caso, visto que o alegado autor confesso do crime, Nordahl Lelandais não mencionou ter partido o maxilar à criança de nove anos, quando explicou como tinha ocorrido o crime. O ex-militar francês de 34 anos confessou ter matado Maëlys em fevereiro, mas garante que o ato foi “involuntário”. Após os resultados da autopsia serem oficialmente anexados à investigação, a família Araújo vai finalmente receber os restos mortais da filha.

De acordo com o criminoso, a criança, que desapareceu de um casamento no fim de agosto do ano passado em Pont-de-Beauvoisin, no centro-leste de França, terá entrado no carro de Lelandais, no lugar do pendura, para ver os seus cães.

De seguida, já com o carro em andamento, a menor terá entrado em pânico e pedido ao assassino para voltarem para trás. Em andamento, Lelandais terá gritado que «não» e «dado uma bofetada violenta com as costas da mão na cara» de Maëlys. Nesse momento, a menina terá instantaneamente desmaiado. O criminoso parou o veículo e percebeu que a criança «já não respirar».

Lelandais acabou por «depositar» o corpo de Maëlys no barracão perto da casa dos pais, onde vivia. O homem terá «livrado-se dos seus calções manchados de sangue e regresado ao casamento».

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Maëlys desapareceu a 27 de agosto do ano passado em Pont-de-Beauvoisin, no leste de França.

Lelandais foi detido em 31 de agosto e foi formalmente acusado do homicídio da lusodescendente.

A 14 de fevereiro, indicou à polícia o local onde enterrou os restos mortais da criança, tendo sido encontrado “quase todo o esqueleto”, segundo o procurador de Grenoble, Jean-Yves Coquillard. Dois dias depois, foi hospitalizado no Centro Hospitalar de Vinatier, numa unidade que recebe pessoas em detenção.

Nordahl Lelandais, cujo perfil psicológico continua a confundir os investigadores, é o principal suspeito de um outro homicídio, o do cabo Arthur Noyer, ocorrido em abril passado naquela mesma região, em Chambéry.

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