Irmãs que mataram bebé recém-nascida à facada estão isoladas na prisão de Tires

Rafaela e Inês Cupertino estão fechadas 22 horas por dia na prisão de Tires. Estão em celas separadas na ala de admissão e dali saindo, correm perigo de sofrer abusos por parte de outra reclusas

Irmãs que mataram bebé recém-nascida à facada estão isoladas na prisão de Tires

Rafaela e Inês Cupertino, as irmãs gémeas infanticidas, estão detidas na prisão de Tires, fechadas 22 horas por dia, e em celas isoladas. Ficaram em prisão preventiva na quarta-feira, dia 11, após serem presentes a juiz. Foram indiciadas por homicídio qualificado e profanação do cadáver da filha recém-nascida de Rafaela.

Estão na ala da cadeia feminina de Tires, Cascais, e vão estar ali 15 dias. Durante esse tempo, vão estar fechadas em celas isoladas, durante 22 horas por dia. Existem série preocupações com a segurança das duas irmãs, por se tornarem alvo de outras reclusas, principalmente das que forem mães. Se forem mesmo alvo de atos de violência, podem ver a permanência na prisão reduzida e virem a ser transferidas para o Hospital-Prisão de Caxias.

Rafaela Cupertino, de 25 anos, deu à luz em casa, em Corroios, na terça-feira dia 10. Mãe de dois filhos gémeos, engravidou e escondeu a situação de toda a gente, menos da irmã, avança o Correio da Manhã. Teve a criança em casa, e matou-a com uma facada no coração. Ainda antes, tentou tapar a boca à bebé. Não o conseguindo, optou por concretizar o homicídio com uma facada.

Após a facada, foi a irmã da homicida quem a ajudou a colocar o corpo da recém-nascida num saco de plástico. O objetivo seria o de se desfazerem do corpo do bebé.

Foi Inês, a irmã gémea, quem ajudou no parto, que acabou por correr mal. Rafaela teve uma hemorragia, Inês chegou a suturá-la e as duas mulheres foram obrigadas a chamar ajuda, ligando ao marido de Rafaela. Foi este que, chegando a casa e vendo o cenário de crime, chamou o 112. Desta forma, o plano que esconder o cadáver foi descoberto e as duas acabaram por ser detidas.

O bebé já morto foi levado para a morgue do Garcia da Horta, o mesmo hospital para onde também foi a mãe.
À publicação, os familiares garantem que não sabiam da gravidez os vizinhos asseguram que Rafaela era uma boa mãe para os gémeos. O pai das crianças não se encontrava em casa à hora do crime, já foi ouvido pela PJ, e não foi considerado suspeito.

A PJ continua a investigar o crime e as razões para a homicida ter escondido a gravidez ainda não são claras.

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