Wall Street fecha em alta clara com recordes do S&P500 e Dow Jones

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em alta clara, com os índices S&P500 e Dow Jones Industrial Average a estabelecerem mesmo novos máximos históricos.

Wall Street fecha em alta clara com recordes do S&P500 e Dow Jones

O alargado S&P500, mais representativo do mercado, fechou em subida de 1,23%, e o seletivo Dow Jones de 1,05%.

Aquele bateu o seu recorde que já durava desde janeiro de 2022 e este superou o que tinha estabelecido em dezembro último.

O tecnológicos Nasdaq, por seu lado, acabou o dia a valorizar 1,70%.

“O mercado está muito altista. Há uma forte procura pelas ações”, comentou Adam Sarhan, analista da 50 Park Investments, quando questionado pela AFP.

“Os títulos tecnológicos continuaram a puxar pelo mercado, com uma ação explosiva do lado dos semicondutores”, acrescentou.

Por exemplo, os títulos do fabricante de servidores e soluções de armazenamento Super Micro Computer (SMCI) subiram 35,94, os da Nivida 4,17%) e os da Broadcom 5,88%.

Sarhan sublinhou também que o Nasdaq tinha registado ganhos semanais em 11 das 12 últimas semanas.

No início desta semana, o mercado tinha pedido terreno, com os investidores a reajustarem em baixo as suas expectativas quanto à baixa da taxa de juro de referência da Reserva Federal (Fed), o que se traduziu pela subida dos rendimentos obrigacionistas.

Mas hoje, os índices acionistas recuperaram largamente as suas perdas, com aquelas dois a fixarem mesmo novos máximos.

Surpreendendo pelo seu otimismo, o índice de confiança dos consumidores norte-americanos da Universidade do Michigan confortou os investidores. Este barómetro do moral das famílias nos EUA atingiu o valor mais alto desde julho de 2021, com 78,8 pontos em janeiro, o que significa 13% acima do de dezembro. Ora, os analistas esperavam, pelo contrário, um recuo.

A subida na praça nova-iorquina foi apoiada “pela confiança no facto de a inflação ter franqueado um limite e pelo reforço das expectativas em termos de lucros”, destacou a diretora do inquérito, Joanne Hsu, em comunicado.

Para Grace Zwemmer, analista da Oxford Economics, “esta forte alta do índice de confiança dos consumidores reflete a recente baixa da inflação, a dos preços dos combustíveis e a recuperação do mercado bolsista”.

Porém Andrew Hunter, analista da Capital Economics, duvida que este entusiasmo das famílias “sinalize uma aceleração do crescimento do consumo”.

RN // RBF

By Impala News / Lusa

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