Reunião de ministros das Finanças do G20 começa com protecionismo reavivado

A reunião de ministros das Finanças e presidentes de bancos centrais do G20 começou em Buenos Aires

Reunião de ministros das Finanças do G20 começa com protecionismo reavivado

A reunião de ministros das Finanças e presidentes de bancos centrais do G20 começou esta segunda-feira em Buenos Aires, numa altura em que as atenções estão centradas num cenário de protecionismo reavivado.

No meio de um forte dispositivo de segurança, a atividade oficial da reunião teve início cerca das 11:00 locais (14:00 em Lisboa), no centro de exposições e convenções da capital argentina, onde se espera que, durante dois dias, se reúnam 22 ministros das Finanças, 17 presidentes de bancos centrais e 10 representantes de organizações internacionais.

O presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, e o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, são alguns dos participantes na reunião.

O protecionismo será, inevitavelmente, um dos assuntos centrais do encontro, depois de o Presidente dos Estados Unidos ter anunciado recentemente a imposição de tarifas para as importações de aço (25%) e de alumínio (10%), que entraram em vigor há apenas quatro dias.

Como acontece em cada reunião do G20 desde a chegada de Trump ao poder, há pouco mais de um ano, a redação do comunicado final, que será divulgado na terça-feira, já está a suscitar uma disputa entre os Estados Unidos e a China.

“O comunicado deve reconhecer que há tensões comerciais”, disseram à AFP fontes que acompanham as negociações.

“O texto não deve esconder essas tensões, mas deve sublinhar que uma solução coletiva é a melhor opção”, acrescentaram, precisando que “a China e os Estados Unidos mostram os músculos durante a negociação” do comunicado final.

Esta reunião é a primeira das cincos do G20 que terão lugar este ano, juntando os países mais ricos e os principais países emergentes, com a Argentina exercer a atualmente a presidência do grupo.

 

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