PSI20 fecha a desvalorizar-se 1,27% com BCP entre as maiores quedas

O principal índice da bolsa de Lisboa, o PSI20, fechou hoje a cair 1,27% para 5.435,65 pontos, em linha com a tendência negativa das principais praças europeias, com o BCP entre as maiores desvalorizações.

PSI20 fecha a desvalorizar-se 1,27% com BCP entre as maiores quedas

O principal índice da bolsa de Lisboa, o PSI20, fechou hoje a cair 1,27% para 5.435,65 pontos, em linha com a tendência negativa das principais praças europeias, com o BCP entre as maiores desvalorizações.

Das 18 cotadas que compõem o PSI20, 12 desceram, uma ficou inalterada (a Ibersol nos 11,85 euros) e cinco subiram, levando a bolsa portuguesa a um dia negativo depois de três sessões consecutivas positivas.

A Pharol foi a cotada que mais caiu, 3,88% para 0,223 euros, seguida do BCP a cair 3,57% para 0,29 euros.

O BCP anunciou na passada quarta-feira que teve lucros de 186,4 milhões de euros em 2017, cerca de oito vezes os 23,9 milhões de euros conseguidos em 2016. Contudo, após a reação inicial positiva dos investidores, os títulos do banco recuaram na sexta-feira e hoje.

Também os títulos dos CTT – Correios de Portugal se destacaram hoje ao cederem 2,53% para 3,31 euros.

Com quedas acima de 1% fecharam hoje Mota-Engil (-1,62% para 3,64%), Jerónimo Martins (-1,31% para 17,36 euros) e EDP (-1,28% para 2,77 euros) e, na energia, a EDP Renováveis caiu 0,70% para 7,14 euros, a Galp 0,58% para 14,70 euros e a REN 0,48% para 2,50 euros.

Também a desvalorizar-se fecharam Sonae (-0,89% para 1,22 euros), NOS (-0,59% para 5,06 euros) e Sonae Capital (-0,37% para 1,06 euros).

Já nos ganhos destacaram-se a Novabase (1,68% para 3,03 euros) e a Corticeira Amorim (1,17% para 10,40 euros).

No setor do papel, a Semapa avançou 0,67% para 18,12 euros, a Navigator 0,19% para 4,24 euros e a Altri 0,11% para 4,50 euros.

Na Europa o dia de hoje foi negativo, com Madrid a cair 0,29%, Paris 0,48%, Frankfurt 0,53%, Londres 0,64% e Milão 1%.

O dia de hoje foi marcado pela reunião do Eurogrupo, na qual os ministros das Finanças da zona euro escolheram o ministro espanhol da economia, Luis de Guindos, para vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE).

Luis de Guindos, que ficou com o caminho aberto para a vice-presidência do BCE depois de a Irlanda ter retirado, já hoje, a candidatura do governador do banco central irlandês, Philip Lane, deverá iniciar o seu mandato de oito anos em 01 de junho, data em que sucederá a Constâncio, que ocupa o cargo desde junho de 2010.

 

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