Produção da Galp sobe 68,8% no segundo trimestre impulsionada pelo Brasil

A produção de petróleo da Galp cresceu 68,8% no segundo trimestre face ao mesmo período de 2016, evolução principalmente baseada no aumento de 81,7% nas unidades no Brasil, informou a empresa.

Produção da Galp sobe 68,8% no segundo trimestre impulsionada pelo Brasil

A produção de petróleo da Galp cresceu 68,8% no segundo trimestre face ao mesmo período de 2016, evolução principalmente baseada no aumento de 81,7% nas unidades no Brasil, informou hoje a empresa.

Ao contrário do comportamento registado nas unidades brasileiras, como a da Cidade de Maricá e da Cidade de Saquarema, a atividade da empresa portuguesa em Angola registou uma quebra de 12,8% na comparação entre o segundo trimestre deste ano e o mesmo período do ano passado.

Segundo a nota enviada à Comissão de Mercados e Valores Mobiliário (CMVM), “a produção ‘net entitlement’ aumenta 68,8% face ao trimestre homólogo devido ao desenvolvimento das atividades no pré-sal brasileiro, onde já se encontram instaladas e em produção sete unidades flutuantes de produção de petróleo e gás (FPSO)”. Para aquele aumento da produção a Galp destaca “o contributo proveniente das FPSO Cidade de Maricá (que iniciou a produção em fevereiro de 2016), Cidade de Saquarema (que iniciou a produção em julho de 2016) e P-66 que iniciou a sua produção em maio do corrente ano”.

A produção ‘net entitlement’ é a mais relevante para as contas da empresa, uma vez que tem impacto integral nos resultados da Galp, após o pagamento de imposto em espécie nos países onde as concessões se localizam, e totalizou 88,1 mil barris por dia no segundo trimestre.

Na comparação com o primeiro trimestre, a produção ‘net entitlement’ aumentou 2,2%, com as unidades do Brasil a apresentarem uma subida de 3,2% e as angolanas uma descida de 9,5%. Já produção total (‘working interest’) aumentou 64,2% no segundo trimestre em termos homólogos para atingir 89,9 mil barris por dia, dos quais 78 mil barris corresponderam a produção de petróleo.

Segundo a informação da empresa liderada por Carlos Gomes da Silva, as matérias-primas processadas aumentaram 13,9% face ao período homólogo. devido a paragens programadas nas refinarias (Sines e Matosinhos) durante o ano 2016.

Quanto às vendas de produtos refinados recuperaram 5,9% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o valor tinha sido afetado pelo efeito da referida manutenção.

As vendas de gás natural da Galp subiram 8,3% face ao segundo trimestre de 2016, “sobretudo devido à recuperação das vendas a clientes diretos, que aumentaram 19,3%. Este aumento foi suportado essencialmente nos segmentos elétrico e industrial”, explica a empresa. As margens de refinação de referência (benchmark) na Europa foram de 4,3 dólares por barril durante o segundo trimestre, uma melhoria face ao trimestre homólogo e face ao trimestre anterior.

Estas margens são as margens de referência, não são as margens efetivas das refinarias da Galp, que serão divulgadas na apresentação de resultados, marcada para 31 de julho.

O preço médio do brent neste período aumentou 8,9% em termos homólogos, fixando-se nos 49,6 dólares por barril, que compara com 45,6 dólares no trimestre homólogo.

 

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