Licenciamentos de construções novas sobem 1,5% até julho, novas obras caem 11,6%

Os fogos licenciados em construções novas aumentaram 1,5% até julho, em termos homólogos, tendo o consumo de cimento estabilizado e as licenças para obras de construção nova ou reabilitação para habitação caído 11,6%, segundo a AICCOPN.

Licenciamentos de construções novas sobem 1,5% até julho, novas obras caem 11,6%

De acordo com a Síntese Estatística da Habitação, da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), hoje divulgada, “relativamente ao licenciamento municipal, até julho, verificou-se uma redução de 11,6%, em termos homólogos, no total de licenças emitidas para obras de construção nova ou de reabilitação em edifícios residenciais”.

Já relativamente ao número de fogos licenciados em construções novas, regista-se, no período, um aumento de 1,5% em termos homólogos, para um total de 18.973 alojamentos.

Até julho, os dados da AICCOPN apontam que o consumo de cimento no mercado nacional totalizou 2.308 milhares de toneladas, o que traduz uma estabilização em termos homólogos.

No que respeita à evolução do novo crédito à habitação concedido pela banca, aumentou 9,7% nos sete primeiros meses de 2023, face ao período homólogo, perfazendo 10.662 milhões de euros, tendo a taxa de juro implícita no crédito à habitação aumentado 2,97 pontos percentuais em julho, face ao mês homólogo, para 3,88%.

Relativamente ao valor mediano da avaliação de habitação estabelecido para efeitos de crédito bancário, registou um incremento de 7,6% em julho, em termos homólogos, em resultado de subidas de 7,8% nos apartamentos e de 4,9% nas moradias.

Analisando em maior detalhe a evolução na Região Autónoma dos Açores, a AICCOPN aponta um recuo de 10% do número de fogos licenciados em construções novas nos 12 meses terminados em julho, para 551, face aos 612 alojamentos licenciados nos 12 meses anteriores.

Destes, 17% eram de tipologia T0 ou T1, 32% de tipologia T2, 36% de tipologia T3 e 15% de tipologia T4 ou superior.

Quanto ao valor de avaliação bancária na habitação, verificou-se, nesta região, uma variação homóloga de 7% em julho.

PD // EA

By Impala News / Lusa

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