Juro implícito do crédito à habitação nos 3,110% em abril bate máximo desde 2009

A taxa de juro implícita dos contratos de crédito à habitação subiu para 3,110% em abril, o valor mais elevado desde junho de 2009 e 28,1 pontos base acima da de março.

Juro implícito do crédito à habitação nos 3,110% em abril bate máximo desde 2009

Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), nos contratos celebrados nos últimos três meses a taxa de juro subiu de 3,507% em março para 3,675% em abril, atingindo o valor mais elevado desde outubro de 2012.

Para o destino de financiamento aquisição de habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos subiu para 3,098% (+27,5 pontos base face a março). Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu 16,0 pontos base face ao mês anterior, fixando-se em 3,661%.

Considerando a totalidade dos contratos, em abril o valor médio da prestação mensal fixou-se em 341 euros, mais 10 euros que em março e mais 84 euros que em abril de 2022 (aumento de 32,7%).

Deste valor, 163 euros (48%) correspondem a pagamento de juros e 178 euros (52%) a capital amortizado — em abril de 2022, a componente de juros representava 16% do valor médio da prestação (257 euros).

Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação subiu 14 euros em abril face ao mês anterior, para 590 euros, o que representa um aumento de 52,5% face ao mesmo mês do ano anterior.

Em abril, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 273 euros face ao mês anterior, fixando-se em 62.972 euros. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio em dívida foi 125.734 euros, mais 564 euros que em março.

PD // MSF

By Impala News / Lusa

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