Vale duplica produção e escoamento de carvão em Moçambique

A empresa mineira Vale Moçambique quase duplicou, para 10 milhões de toneladas em 10 meses (janeiro a outubro), a produção e escoamento de carvão na mina de Moatize, anunciou hoje fonte oficial.

Vale duplica produção e escoamento de carvão em Moçambique

A empresa mineira Vale Moçambique quase duplicou, para 10 milhões de toneladas em 10 meses (janeiro a outubro), a produção e escoamento de carvão na mina de Moatize, anunciou hoje fonte oficial.

A mineradora espera produzir e vender 13 milhões de toneladas de carvão metalúrgico e térmico até final de 2017, contra 5,9 milhões de toneladas em 2016.

Uma nova unidade de processamento de carvão levou a empresa a atingir um recorde de produção no segundo trimestre deste ano, de 3,2 milhões de toneladas, disse Rógerio Cendela, especialista técnico de carvão da Vale.

“Temos agora duas secções em operação e iniciámos trabalhos para ter uma terceira”, disse aquele responsável aos jornalistas durante uma visita guiada à mina de Moatize, na província de Tete, centro de Moçambique.

A meta da empresa é atingir os 22 milhões de toneladas anuais quando aquela terceira unidade de produção estiver ativa.

A Vale iniciou as operações na mina de Moatize em 2011, com uma primeira secção de processamento de carvão com capacidade para 11 milhões de toneladas anuais, que operava com duas linhas, carvão metalúrgico e carvão térmico.

A segunda unidade, com a mesma capacidade, entrou em atividade em outubro de 2016 e a empresa opera com quatro linhas.

Houve vários fatores conjugados a contribuir para o crescimento do volume: “o aumento de produção [extração], do processamento e de escoamento do carvão na mina de Moatize”, disse Rogério Cendela, referindo que as operações estão dentro das expectativas da empresa.

A multinacional brasileira abandonou o uso da linha férrea de Sena, que liga Moatize ao porto da Beira, no Oceano Indico, devido à insegurança e baixa capacidade do volume de escoamento, passando a usar “exclusivamente” a linha de Nacala.

“Agora usamos exclusivamente a linha de Nacala para o escoamento do carvão” disse Rogério Cendela, sustentando que os ataques a locomotivas, atribuídos a homens armados da Renamo, em 2015, “provocaram a morte de nossos colegas” – sem detalhar quantos – o que terá desencorajado a utilização na linha.

Além da insegurança, a linha de Sena escoava em media seis milhões de toneladas por ano, contra as atuais 18 toneladas da linha de Nacala, onde as operações de carregamento de navios em águas profundas têm menos custos.

A Vale opera com sete comboios em contínuo na nova linha de Nacala, como forma de escoar maiores quantidades de carvão e maximizar o investimento.

 

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