Dívida externa líquida sobe para 176,1 mil ME em junho e fica nos 93,6% do PIB

A dívida externa líquida de Portugal era de 176,1 mil milhões de euros, em junho, mais mil milhões do que no final de 2016, mas reduzindo para 93,6% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo o Banco de Portugal.

Dívida externa líquida sobe para 176,1 mil ME em junho e fica nos 93,6% do PIB

A dívida externa líquida de Portugal era de 176,1 mil milhões de euros, em junho, mais mil milhões do que no final de 2016, mas reduzindo para 93,6% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo o Banco de Portugal (BdP).

“A dívida externa líquida de Portugal, que resulta da PII [posição de investimento internacional] excluindo os instrumentos de capital e derivados financeiros, atingiu, no final de junho de 2017, 176,1 mil milhões de euros”, refere hoje o BdP.

A instituição explica que o aumento relativamente ao observado no final de 2016 é justificado, “em grande parte, pela valorização da dívida pública portuguesa”.

Como o aumento do PIB mais do que compensou o aumento nominal da dívida, a dívida externa líquida em percentagem do PIB reduziu-se em 1,1 pontos percentuais, ao passar de 94,7% para 93,6%, entre o final de 2016 e o final do primeiro semestre de 2017.

No final do primeiro semestre de 2017, a PII de Portugal “situou-se em -198,2 mil milhões de euros (-105,4 por cento do PIB), o que traduz uma variação negativa de 0,6 pontos percentuais em relação ao final de 2016”, refere o BdP.

Esta evolução, explica, deveu-se, “em grande medida, à valorização dos passivos emitidos por residentes, nomeadamente, pelas administrações públicas, e à redução do valor dos ativos emitidos por não residentes na posse de residentes, devido à apreciação do euro”.

Os ativos líquidos de Portugal face ao exterior diminuíram 4,3 mil milhões de euros, devido às variações de preço (-2,9 mil milhões de euros) e às variações cambiais (-1,3 mil milhões de euros).

Os dados publicados no Boletim Estatístico e no BPstat incorporam revisões desde janeiro de 2013, de acordo com a política de revisões das estatísticas do Banco de Portugal, explica a instituição.

 

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