Crise inflacionista e energética custa ao Estado 2.257 ME até outubro

As medidas para mitigar o efeito da crise energética e inflacionista custaram ao Estado 2.257,3 milhões de euros até outubro, de acordo com os dados Direção-Geral do Orçamento (DGO) hoje divulgados.

Crise inflacionista e energética custa ao Estado 2.257 ME até outubro

“Em outubro, a execução reportada das medidas adotadas no âmbito da mitigação do choque geopolítico levou a uma diminuição da receita em 1.330,8 milhões de euros e a um aumento da despesa total em 926,5 milhões de euros”, indica a Síntese da Execução Orçamental.

Do lado da receita, destacam-se os impactos associados à perda de receita fiscal, particularmente a redução do ISP equivalente à descida do IVA para 13% (536,3 milhões de euros), o IVA Zero (401 milhões de euros), a devolução da receita adicional de IVA via ISP (195,7 milhões de euros) e a suspensão da taxa de carbono no ISP (137,7 milhões de euros).

Já para a despesa contribuíram o apoio extraordinário às famílias mais vulneráveis (263,9 milhões de euros), os apoios a setores de produção agrícola (197 milhões de euros), o apoio extraordinário à renda (154,1 milhões de euros) e o complemento ao apoio extraordinário para crianças e jovens (150 milhões de euros).

O Estado registou um excedente orçamental em contabilidade pública de 6.215 milhões de euros até outubro, uma melhoria de 3.494 milhões de euros face ao período homólogo.

AAT // JNM

By Impala News / Lusa

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