Está a ser inundado por e-mails sobre dados? Saiba o motivo

Estão a acontecer mudanças na lei de proteção de dados. As empresas, serviços e redes sociais estão a notificá-lo para rever algumas condições, mas porquê?

Está a ser inundado por e-mails sobre dados? Saiba o motivo

Se tem recebido vários e-mails e avisos para rever as leis de proteção de dados associado a um serviço ou rede social que utiliza, não se preocupe. Tudo isso não passa de um procedimento que todas as entidades têm de fazer, obrigatoriamente, com todos os contactos que possui perante a chegada do novo Regulamento Geral de Proteção de dados.

Este regulamento necessita de ser autorizado em toda a União Europeia – e futuramente em todo o mundo – e a revisão positiva dos utilizadores é a única forma da lei entrar em conformidade com os organismos reguladores. Já há dois anos (mais precisamente a 26 de maio de 2016) que a entrada da nova lei está a ser feita de forma de gradual, porém, a implementação termina nos próximos dias.

Como quem diz, as empresas e serviços «deixaram isto para a última». As empresas  estão a passar por um procedimento obrigatório nesta nova lei, para se considerar legal que todos os utilizadores têm conhecimento sobre o que utilizam virtualmente, em caso de fuga de dados.

A atualização do Regulamento Geral de Proteção de dados está relacionada com o que é possível às empresas e serviços com dados como o seu nome e e-mail. Infrações relacionadas com a fuga destas informações pode gerar multas a rondar os 20 milhões de euros. Isto aplica-se a qualquer empresa ou serviço, independentemente da sua dimensão online.

No entanto, não tem de ler ou clicar «sim» para aceitar o regulamento. Basta saber que há um consentimento explícito de que houve notificação e que a mensagem desse novo acordo surgiu no ecrã do seu computador, tablet ou smartphone.

A DECO ainda aconselha que leia mesmo os novos termos e condições pois «recusar a cedência de dados não o impede de contratar o serviço ou comprar o produto». Além disso, o organismo de apoio ao consumidor alerta para a “definição de novas palavras passe e de acesso, rever as opções de partilha e remover dados pessoais na altura da venda ou entrega de produto”.

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