Bebés siameses nasceram com duas cabeças e um só corpo, na Índia. As meninas resistiram apenas 24 horas. Contudo, este tempo foi considerado milagre, pois os médicos davam como certa a morte de ambas no parto.

As gémeas partilhavam o mesmo corpo e alguns órgãos, como o fígado. Mas cada uma tinha um par de pulmões e um coração. Pesavam 3,7 quilos e ainda lutaram pela vida. A separação nunca foi opção, pois qualquer intervenção provocaria a morte das duas bebés.

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Sanjay Bansode, chefe do departamento de ginecologia e médico da mãe das crianças, preparou o parto, mas alertou os pais. Preparou-os para a morte imediata, mas as meninas contrariaram a ciência.

Nasceram de parto natural e viveram algumas horas. O suficiente para que a família as pudesse conhecer e despedir-se. Médicos e enfermeiros do hospital Swami Ramanand Tirth gravaram os primeiros segundos de vida das pequenas, imagens que aqui reproduzimos.

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«A mãe não sabia que as filhas eram siamesas e só descobriu quando já estava com 32 semanas de gestação», revelou o médico Bansode. «Não era, por isso, possível terminar a gravidez e tivemos de informar que as bebés teriam mesmo de nascer, mesmo sabendo que não iriam  sobreviver.»

Os pais das siamesas não quiseram tornar público o nome das filhas, por medo de que fossem ostracizados na aldeia onde vivem se o caso se tornasse público. Os progenitores vivem com poucos recursos e têm mais três filhas e um filho.

Casos de siameses afetam 1 em cada 1 milhão e são poucos os casos em que sobrevivem

Abby e Brittany Hensel vivem com duas cabeças e um só corpo há 27 anos e são protagonistas de reality show

Recentemente, foram novamente notícia, por terem ingressado no mercado de trabalho. As mulheres são professoras primárias e são também protagonistas de um reality show, que mostra o seu dia-a-dia e as dificuldades por que passam para realizar as tarefas mais simples.

As gémeas têm afirmado não quererem ser separadas, nem que surja essa possibilidade clínica, no futuro. Vivem normalmente, graças ao trabalho de equipa entre as duas.

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Abigail e Britanny conseguem coordenar os movimentos, embora cada uma delas o faça sobre partes diferentes do corpo, sem que consigam sentir a outra metade.

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