Mulher «com depressão pós-parto» matou filho de sete semanas

Uma mulher de 22 anos «com depressão pós-parto» foi condenada a prisão perpétua por matar filho de sete semanas. Bebé foi envenenado desde a nascença.

Hannah Turtle, de 22 anos, anos foi condenada a prisão perpétua por matar o filho de sete semanas. Num primeiro testemunho, negou os factos. Mais tarde, porém, acabou por confessar, em tribunal, que sufocou o menino até à morte. Apresentou como desculpa estar a passar por uma «depressão pós-parto»… mas o juiz não teve contemplação.

A progenitora admitiu ainda ter administrado antidepressivos no leite do recém-nascido desde que este saiu do hospital, após o parto, envenenando-o gradualmente.

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«Sei que ele sofria com o que metia no leite, mas ouvia vozes que me diziam para o fazer», justifica a homicida, que, no julgamento, pediu «clemência» ao juiz.

A jovem mãe explicou que, no dia da morte do bebé, ouviu vozes que afirmavam ser «uma mãe má» e que, por isso, «não merecia ter um bebé».

Pediu para ir ao funeral do filho para se despedir dele. Disse ter passado por uma «depressão pós-parto» e queria «pedir-lhe perdão»

Por causa das vozes, «tapei-lhe o nariz para que deixasse de respirar», confessou. Contudo, vários psiquiatras avaliaram Hannah e concluíam que esta não padece de qualquer doença mental e que estaria a «passar por depressão pós-parto».

«Ficou provado que a acusada já tinha submetido o filho a episódios de sufocação que não resultaram em morte, mas nas quais o bebé teve de ser assistido no hospital», afirmou ainda o juiz.

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Confrontada pelo juiz, a jovem justificou os episódios com «necessidade de atenção». «Sou mãe solteira e estava deprimida. Quando ia com ele ao hospital, deixava de me sentir tão só», explicou.

Hannah pediu às autoridades para que a deixassem sair e assistir ao funeral do filho, garantindo estar a sofrer, ainda, da «depressão pós-parto». «Sei que o que fiz não tem perdão, mas preciso de lhe dizer adeus. Preciso de lhe pedir perdão», implorou.

Os familiares presentes em tribunal manifestaram-se contra e o pedido foi negado. A mulher acabou condenada a prisão perpétua.

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