Quantidade de água volta a subir na bacia hidrográfica do barlavento algarvio

Lisboa, 02 mai 2024 (Lusa) – A quantidade de água armazenada na bacia hidrográfica do Barlavento algarvio subiu para 22,6% em abril, uma subida de quase três pontos percentuais relativamente ao mês de março, mas manteve-se como a que menos água tinha.De acordo com os dados do Sistema Nacional de Informação dos Recursos Hídricos (SNIRH) […]

Quantidade de água volta a subir na bacia hidrográfica do barlavento algarvio

Lisboa, 02 mai 2024 (Lusa) – A quantidade de água armazenada na bacia hidrográfica do Barlavento algarvio subiu para 22,6% em abril, uma subida de quase três pontos percentuais relativamente ao mês de março, mas manteve-se como a que menos água tinha.

De acordo com os dados do Sistema Nacional de Informação dos Recursos Hídricos (SNIRH) disponíveis hoje, houve em abril um aumento do volume armazenado em oito bacias hidrográficas e uma descida em quatro.

No final de abril, a bacia do Barlavento continuava a ser a que retinha menor quantidade de água, com 22,6% (19,7% no fim de março), quando a média é de 74,6%.

Em fevereiro esta bacia estava a 12,5% da sua capacidade e em janeiro tinha estado a 9,4%.

Os armazenamentos de abril de 2024 por bacia hidrográfica apresentam-se superiores às médias de armazenamento do mesmo mês (período de referência 1990/91 a 2022/23), com exceção para as bacias do Ave (71,4%), Mira (42,2%), Ribeiras do Algarve (Barlavento 22,6%) e Arade (44,4%).

No último dia do mês de abril, as bacias do Oeste (93,2%), Guadiana (93,1%), Tejo (92,3%) e Cávado (91%) eram as que apresentavam maior volume de água.

De acordo com o SNIRH, das 60 albufeiras monitorizadas, 36 apresentavam no fim de abril disponibilidades hídricas superiores a 80% do volume total e três com disponibilidades inferiores a 40%.

A cada bacia hidrográfica pode corresponder mais do que uma albufeira.

O Algarve está em situação de alerta devido à seca desde 05 de fevereiro, tendo o Governo aprovado um conjunto de medidas de restrição ao consumo, nomeadamente a redução de 15% no setor urbano, incluindo o turismo, e de 25% na agricultura.

Na quarta-feira, a ministra do Ambiente, Maria da Graça Carvalho, admitiu aliviar os cortes no consumo de água no Algarve em vigor desde janeiro no setor urbano e na agricultura, estando vários cenários em cima da mesa, face a algum melhoramento na disponibilidade de água.

DD // SB

By Impala News / Lusa

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