Morreu neste sábado, 2 de dezembro, António Brás Monteiro. Tinha 97 anos e fica conhecido como o “patriarca da impressão” por ter impulsionado o aparecimento de várias empresas na indústria gráfica e no setor dos media.

Nascido em 1926, em Pinhel, integrou a Bertrand & Irmãos em 1956, da qual viria a tornar-se, mais tarde, sócio. Fundou a Gráfica Brás Monteiro e foi administrador-delegado na Livraria Bertrand, como consta da biografia da revista Do Papel.

Em 1973 fundou a Lisgráfica com António Pedro Ruella Ramos, onde foi presidente do conselho de administração durante cerca de 40 anos. Foi proprietário de vários jornais e revistas, como o Comércio do Porto. Na presidência de Jorge Sampaio recebeu o grau de Comendador da Ordem do Mérito Empresarial – Classe do Mérito Industrial.

Marcelo Rebelo de Sousa emitiu nesta terça-feira uma nota de pesar, a lamentar “a morte de António Brás Monteiro, carinhosamente apelidado de ‘patriarca da Impressão’, pelo cunho de modernização da impressão e distribuição gráfica, que em muito contribuiu para o fortalecimento da indústria dos livreiros e jornais portugueses, em particular da livraria Bertrand e do semanário Expresso”.

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