Covid-19: Pequim vai testar maioria dos 21 milhões de residentes

A capital da China vai realizar testes à covid-19 para a maioria dos 21 milhões de habitantes da cidade, anunciaram as autoridades de Pequim

Covid-19: Pequim vai testar maioria dos 21 milhões de residentes

A capital da China vai realizar testes à covid-19 para a maioria dos 21 milhões de habitantes da cidade, anunciaram as autoridades na segunda-feira à noite. Os testes gratuitos já tinham arrancado para 3,5 milhões de moradores do distrito de Chaoyang, onde foram registados 46 dos 70 casos positivos de covid-19 detetados em Pequim desde sexta-feira. As autoridades de saúde chinesas anunciaram que a campanha de testagem ia ser alargada a 11 distritos, ficando de fora apenas os cinco distritos periféricos.

A capital chinesa também encerrou cinemas, bares de karaoke e outros locais de entretenimento, disse aos moradores para trabalharem a partir de casa, permanecerem nos bairros de residência ou numa área restrita. Houve ainda um maior movimento nos mercados e supermercados para armazenar alimentos, por receio de um longo confinamento, semelhante ao imposto em Xangai há mais de duas semanas.

Mais de 90 detidos e 22 mil artigos contrafeitos apreendidos em operação da PSP

Mais de 90 pessoas foram detidas e 22.170 artigos apreendidos entre os dias 18 e 24 no âmbito da Operação Semana Anti-Contrafação realizada em feiras, recados, estabelecimentos comerciais e outros espaços, informou hoje a PSP (…continue a ler aqui)

Xangai, principal centro financeiro da China, registou mais de 15 mil infeções e 52 mortes, nas últimas 24 horas, o número mais elevado desde fevereiro de 2020, no início da pandemia, elevando o número de mortos do atual surto para 190. Anyang, no centro da China, e Dandong, na fronteira com a Coreia do Norte, tornaram-se nas últimas cidades a iniciar confinamentos, justificados com a variante Ómicron do vírus SARS-CoV-2.

A covid-19 causou mais de seis milhões de mortos em todo o mundo desde que a doença foi detetada, no final de 2019, em Wuhan, no centro da China. A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.

 

 

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