Covid-19: Nasceu no Porto o primeiro bebé filho de mulher infetada
A mulher estava internada na unidade hospitalar e estão agora a ser realizados testes.
Nasceu esta noite, no Hospital de São João, no Porto, o primeiro bebé filho de uma mulher infetada com o novo Covid-19, avança a SIC Notícias. A mulher estava internada na unidade hospitalar e estão agora a ser realizados testes para perceber se houve ou não transmissão da doença. Segundo a SIC Notícias, mãe e bebé estão bem.
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Grávidas infetadas passam vírus para o bebé? Estudo diz que não
Estudos recentes realizados na China constataram que, apesar das mães terem resultado positivo para a Covid-19, os filhos não manifestaram a doença. Um estudo recente publicado na revista ‘Frontiers in Pediatrics’ analisou quatro mãe que deram positivo para a doença e que deram à luz na cidade de Wuhan.
Após o nascimento, nenhum dos bebés manifestou sintomas do novo coronavírus. As análises de sangue também estavam normais, mas as equipas médicas decidiram isolar os recém-nascidos.
Depois do nascimento, nenhum dos recém-nascidos manifestou sintomas do novo coronavírus, como febre, tosse ou diarreia. As análises radiológicas e hematológicas – do sangue do bebê – também foram detectadas como normais, mesmo que os pequenos tenham sido isolados em unidades de terapia intensiva e alimentados com fórmula.
Cuidados que as grávidas devem ter
Existem ainda poucos dados sobre a infeção por Covid-19 durante a gravidez visto que não exitem muitos casos ou situações de grandes complicações reportados. Sabe-se apenas que as mulheres grávidas estão sujeitas a aletarções no sistema imunitário e a nível fisiológico que as pode tornar mais suscetíveis a infeções respiratórias. Em relação ao feto, não há registo, para já, de que o vírus possa passar da mãe para o filho, a transmissão vertical.
Não obstante, o Núcleo de Estudos de Medicina Obstétrica (NEMO) da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) emitiu recomendações relativas ao risco de infecção pelo Covid-19 em grávidas:
1- Numa primeira indicação, as grávidas devem cumprir as medidas de redução de contágio como o isolamento social e a etiqueta respiratória. Sabe-se que as alterações imunológicas da gravidez podem predispor para infecções respiratórias, aumentando a morbilidade materna.
- 2- Não há evidência de que o vírus passe o leite materno e os benefícios da amamentação superam qualquer risco potencial de transmissão COVID-19 pelo leite materno. Desta forma, as mães que amamentam devem tomar todas as possíveis precauções para evitar transmissão como lavagem de mãos frequente e usando uma máscara facial, durante a amamentação.
3-Não há evidência de que após o parto, uma mulher com COVID-19 deva ser separada do seu filho. O impacto da separação parece ser mais prejudicial do que o risco de infecção. Continue a ler aqui.
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