Covid-19: Hospitais de Beja e Évora com ocupação plena nos Cuidados Intensivos

As unidades de Cuidados Intensivos (UCI) dos hospitais José Joaquim Fernandes, de Beja, e do Espírito Santo de Évora (HESE) encontram-se com ocupação plena

Covid-19: Hospitais de Beja e Évora com ocupação plena nos Cuidados Intensivos

As unidades de Cuidados Intensivos (UCI) dos hospitais José Joaquim Fernandes, de Beja, e do Espírito Santo de Évora (HESE) encontram-se com ocupação plena

O Centro Hospitalar e Universitário do Algarve (CHUA) confirmou, na segunda-feira, ter recebido dois doentes de Beja no ‘hospital de campanha’ em funcionamento no pavilhão multiusos Arena de Portimão.

A capacidade da enfermaria covid-19 do Hospital de Beja tem vindo a ser gradualmente aumentada, desde 8 de janeiro, dia em que foram adicionadas mais quatro camas de nível III na UCI e seis camas de enfermaria às 24 então existentes. Desde então, foram adicionadas mais 16 camas de enfermaria covid-19, aumentando a sua capacidade para 46 doentes, o que não impediu a unidade de voltar a atingir os 100% de ocupação.

Já em Évora, além de todas as 13 camas de UCI, estão ocupadas 56 das 62 camas de que o HESE dispõe em enfermaria covid-19, além de 10 das 14 camas da Estrutura Municipal de Apoio (EMA) montada pela câmara municipal. A EMA, referiu a mesma fonte do hospital, tem condições que permitem ir até às 40 camas e faz parte do aumento de capacidade que tem vindo a ser implementada desde o início de dezembro, altura em que o HESE dispunha de apenas 30 camas de enfermaria covid-19 e oito de UCI.

Atualmente, a estrutura hospitalar do distrito de Évora dispõe de 75 camas em enfermaria, mais 14 na EMA e 13 em Cuidados Intensivos.

Também o Serviço de Urgência da Área Dedicada aos Doentes Respiratórios (ADR-SU) mais do que duplicou os postos de atendimento, neste mês, passando de 12 para 26.

O aumento aconteceu já depois de, no dia 3, o HESE ter informado que “devido ao extraordinário aumento de afluxo de doentes” na ADR-SU, os doentes com covid-19 ou suspeitos de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2 não deviam ser encaminhados para aquela unidade.

O HESE continua também no nível máximo de contingência, o que significa que está suspensa “toda a atividade programada não inadiável”, incluindo consultas e intervenções cirúrgicas, além de ser aplicado o regime de rotatividade de equipas e teletrabalho em todos os serviços onde é possível.

As medidas deverão ser revistas no final deste mês e adaptadas em função da evolução da pandemia na região e no país.

 

 

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