Bombeiro que socorreu Sara Carreira revela detalhes chocantes do acidente

Joaquim Barbeiro tentou socorrer Sara Carreira, mas já encontrou a filha de Tony Carreira sem vida. O relatório final da GNR faz um relato do testemunho do bombeiro.

Bombeiro que socorreu Sara Carreira revela detalhes chocantes do acidente

O bombeiro que socorreu Sara Carreira em 5 de dezembro do ano passado na A1, onde a filha de Tony Carreira perdeu a vida, aos 21 anos, num acidente de viação, fez um relato do que encontrou ao final da tarde desse dia. Joaquim Barbeiro, que consta no processo na qualidade de testemunha, foi das primeiras pessoas a chegar ao local. De acordo com o relatório da GNR, o bombeiro encontrou a cantora já sem sinais vitais. Joaquim Barbeiro explicou que, depois de ter ligado para o 112, viu “o corpo da ocupante do veículo preso com o cinto de segurança, mas já caído para o exterior do veículo, sabendo posteriormente que se tratava de Sara”. À GNR, referiu ainda que “o veículo” onde seguia Sara Carreira e que era conduzido por Ivo Lucas “já não tinha porta” e que a jovem “tinha um pé preso na cave da roda”.

Sequência de embates do acidente que vitimou Sara Carreira durou 8 minutos

O soldado da paz, que estava com um acompanhante, seguiu depois as indicações que o INEM que lhe foi transmitindo por telefone. “Cortaram o cinto de segurança e colocaram o corpo no chão. Durante esta intervenção, face aos conhecimentos que possui fruto da sua atividade profissional, tentou por diversas vezes encontrar pulso, sem êxito”, diz o documento. Posteriormente, ter-se-á ainda encontrado com Tony Carreira depois de este o ter contactado. Quanto a Ivo Lucas, recordou que pensava tratar-se “de um sonho” e que dizia que “um amigo dele tinha falecido há cerca de dois anos”.

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O acidente que vitimou Sara Carreira envolveu um total de quatro veículos. Nos documentos oficiais pode ler-se que “decorreram oito minutos entre o primeiro embate, às 18h43, e o último, às 18h51”. O relatório final da GNR adianta ainda que Paulo Neves, condutor do primeiro carro – no qual a viatura da fadista Cristina Branco viria a colidir – acusou taxa de álcool no sangue de 1,18 g/l. Este condutor admitiu ter sido, noutras ocasiões, “autuado pela DT [Divisão de Trânsito] do Carregado” por “conduzir com álcool” e de ter estado envolvido noutros “um ou dois acidentes, mas só com danos materiais”.

Texto: Ana Filipe Silveira

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