“O meu pai não nasceu para ser pai”

Cláudio Ramos escreveu sobre relação com o progenitor, que morreu no final do ano passado. “Durante mais de 30 anos detestei o meu pai”.

Cláudio Ramos é pai de Leonor há 13 anos, mas primeiro do que isso foi filho. O apresentador de 43 anos aproveitou o Dia do Pai, celebrado no passado dia 19, para falar da relação com o progenitor, que morreu no final do ano passado.

No seu blogue, Eu, Cláudio, Cláudio confessa que durante 30 anos odiou o seu progenitor, por sentir que este não apoiava as suas escolhas nem o aceitava como pessoa. 

“O meu pai não foi o pai que queremos ter, não respeitou as minhas escolhas, não as entendeu, nem se preocupou em perceber, nem sequer se deu ao trabalho de as questionar. O meu pai não nasceu para ser pai. Era um homem cheio de talentos e qualidades, mas não com os filhos. Não comigo. Durante mais de 30 anos detestei o meu pai, tinha milhões de motivos para isso”, revelou o comentador na sua página pessoal.

Morte do pai trouxe paz a Cláudio Ramos

Com uma relação tumultuosa, repleta de ódio e o mal-estar, o apresentadora acabou por atingir a calma quando o seu pai morreu. Apesar de ter detestado o pai, Cláudio Ramos sente-se tranquilo com a partida do pai. “Tivemos uma luta de anos que acabou o ano passado. Acabou com a morte dele. Fez-se em mim uma paz e um sossego de alma”, escreveu o apresentador.

Orgulhoso da filha que criou e de ser um pai tão bom- que só o é “se o meu pai não tivesse sido tão mau”-, Cláudio Ramos termina o texto dizendo que “o meu pai não soube ter um filho que se orgulhasse dele e perdeu o melhor que eu lhe podia ter dado, uma neta orgulhosa do seu pai.”

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