Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso MP acusa mulher de racismo após insultos aos filhos dos atores brasileiros

Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso já emitiram um comunicado a reagir à decisão do MP. “Hoje, podemos comemorar. O próximo passo será o julgamento da racista”, pode ler-se.

Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso apresentaram queixa contra uma mulher, em Portugal, por ter feito comentários racistas sobre os filhos deles: Chissomo e Blessings. Tudo aconteceu há quase dois anos num restaurante na Costa da Caparica. 

“Vai para a tua terra! Estamos em Portugal, não queremos cá levar com estes brasileiros filhos da ****! Vocês não são portugueses! Voltem para o Brasil! Voltem para África! Saiam daqui! Viva Portugal”, foram as palavras proferidas pela arguida, a julho de 2022, tendo chamado ainda: “Pretos imundos”.

E, esta sexta-feira, 12 de abril, o Ministério Público acusou a mulher de racismo.

 

 

Comunicado do casal

Nas redes sociais, o casal brasileiro emitiu um comunicado pela decisão do MP e não escondeu a alegria. “Há quase 2 anos fizemos uma acusação no Ministério Público de Portugal após nossos filhos e um grupo de angolanos serem vítimas de racismo. Racismo é crime e não pode ser banalizado. Inicialmente pedimos que a autora dos crimes fosse enquadrada em crimes previstos no artigo 240 do Código Penal Português que prevê punição para discriminação e incitamento ao ódio e à violência. A denúncia não foi aceita, mas nunca desistimos”, pode ler-se.

Hoje, podemos comemorar porque o Ministério Público aceitou nossa acusação por difamação e injúria racial e superou uma questão teórica sobre onde enquadrar o crime perante a lei. Vencemos, mas ainda é um pequeno passo. Entretanto, acreditamos que, se este processo puder conscientizar em questões de combate ao racismo, o mundo poderá, quem sabe um dia, ser mais igualitário. O próximo passo será o julgamento da racista. Esperamos voltar em breve para contar outra vitória. Porque acreditamos!”.

“Agradecemos aos advogados portugueses Rui Patrício, Catarina Martins Morão e Teresa Sousa Nunes que permanecem ao nosso lado para que a justiça reconheça o racismo como um crime – um crime que discrimina, que fere a autoestima e não permite que pessoas negras tenham oportunidades. Um crime que mata em qualquer parte do mundo. E a gente precisa construir uma sociedade que entenda que o racismo não pode ser tolerado, nem em forma de ódio disfarçada de piada”, finalizaram.

 

Texto: Carolina Marques Dias; Fotos: redes sociais

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