Cristina Ferreira em conversa sem tabus – «Sexo anal não gosto, por isso não faço»
Cristina Ferreira entrevista prostituta e as confissões quebram todos os tabus. Os possíveis e os imaginários.
«Esta mulher começou a ter sexo com homens para sobreviver», pode ler-se sobre a edição de Cristina, a revista de Cristina Ferreira. «Gostou do que foi vivendo e optou por não fazer outra coisa na vida. Prefere a palavra acompanhante à palavra prostituta. Ganha quatro mil euros por mês. Mónica começou a prostituir-se cedo, tinha entrado na Faculdade. Eram os seus 18 anos, era a experiência de uma cidade nova. Nascida em Viseu, Mónica percebeu rapidamente que não teria condições para se sustentar sozinha em Lisboa. Era preciso fazer dinheiro. Era preciso não sobrecarregar os pais.
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«Ser acompanhante surgiu na minha vida através de uma amiga» a Cristina Ferreira
«Ser acompanhante – desculpa, mas não vou dizer prostituta, diz Mónica a Cristina Ferreira – «surgiu na minha vida através de uma amiga, de Beja, que estava na mesma situação. A faculdade terminou e continuei». Hoje, aos 37 anos, Mónica diz que recebe «homens por marcação». Nunca andou pelas ruas de Lisboa. «Fui parar a uma discoteca, naquela altura ainda se dizia boate, e fui aprendendo. Não tenho qualquer arrependimento. Tenho uma vida boa, mantenho os meus pais, a minha sobrinha, que está a estudar, e não me queixo. Poderia ter decidido ser outra coisa. Mas isto era fácil e cómodo. E bem pago. Portanto, posso dizer que escolhi ser acompanhante e escolhi esta vida, relata, acrescentando que é «acompanhante com restrições». «Exemplo? Sexo anal, não gosto, por isso não faço.»
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