Cláudio Ramos: “Não gosto de me ver na televisão mas assisti sozinho em casa ao programa”

Cláudio Ramos mostrou-se bastante orgulhoso do trabalho que tem vindo a fazer na TVI até ao momento. Ainda assim, o apresentador esperava resultados melhores do que os que tem conseguido.

Cláudio Ramos:

“Eu estou muito feliz e estou muito contente”. Estas foram as primeiras palavras de Cláudio Ramos assim que terminou a gala de estreia do Big Brother 2020, que ficou marcada pela entrada dos concorrentes na casa mais vigiada do país, pela expulsão de Fábio e pelo anúncio de duas novas caras.

“Eu devo dizer uma coisa, sem falsa modéstia nenhuma. Eu não me vejo em televisão, não gosto de me ver na televisão mas eu assisti sozinho em casa ao programa. Foi a única vez que o fiz. Devo dizer que gostei muito dos programas que levei para casa, gostei muito dos programas que fiz. Porque eu às vezes não gosto de me ver ou porque grito ou falo alto, etc. Gostei mesmo, fiquei mesmo babado, fiquei muito orgulhoso daquilo que fiz”, afirmou o apresentador, referindo-se às galas do BB Zoom que foram alvo de algumas críticas por não terem sido emitidas em direto.

Cláudio Ramos confessa que, apesar das críticas ao formato realizado pela TVI durante as primeiras duas semanas, o BB Zoom fez todo o sentido. Até porque se não tivesse acontecido “as pessoas iam olhar de lado para a entrada dos concorrentes na casa”.

“Aquilo [BB Zoom] foi a maneira de antena poder avançar com o Big Brother 2020. Sendo que estávamos em quarentena e tínhamos um belíssimo conteúdo, não fazia sentido desperdiçá-lo. Eles tinham que passar por aquilo. Se eles não passassem por aquela quarentena, as pessoas iam olhar de lado para a entrada deles na casa. Nós sabemos que eles estiveram ali o tempo todo, os teste deram negativo e agora eles podem viver aquilo plenamente. Nós fizemos tudo como manda a Direção Geral de Saúde, tudo o que entra na casa está desinfetado e higienizado. Eles estão protegidos porque não fazia sentido viverem a experiência se não pudessem fazê-lo…agarrar, beijar, estar juntos”, disse.

A falta de público em estúdio

O apresentador do Big Brother 2020 mostrou-se ainda esperançoso de poder vir a ter plateia cheia numa das próximas galas, até porque lhe faz falta ter o público a assistir e não estar num estúdio vazio.

“Espero que agora as pessoas entendam que era impossível fazer a gala [em direto] em tempo de pandemia. Como é que era possível eles reagirem uns com os outros? Esta era a gala que eu estava à espera. Correu exatamente como eu queria. Falta-me o público mas acredito que durante este tempo eu consiga ter, pelo menos, meia plateia. O meu sonho é ter a plateia cheia de gente mas eu faço de uma fraqueza uma força. Não é possível mas eu imagino que as pessoas estão lá em casa a ver..é o que podemos ter, não podemos fazer mais nada”.

Sobre as audiências das primeiras galas, Cláudio Ramos assume-se surpreendido. O comunicador esperava audiências melhores, mas garante que não trabalha melhor ou pior por causa disso.

“Esperava números melhores porque é um trabalho muito bem feito e é um grande programa de televisão. Eu trabalho para vencer. Eu sei o esforço que faz uma equipa inteira para levar o programa e mete-lo em casa das pessoas. Eu trabalho sempre da mesma maneira, seja para o número de pessoas que for”, afirmou, justificando que espera melhores resultados esta semana, já que a gala foi, finalmente, em direto.

“Consigo justificar os números de duas maneira. O Big Brother, como as pessoas o conhecem, começa hoje. Isto é uma justificação. As pessoas gostam do direto, gostam do convívio…aquilo era um formato extra BB. Aquilo é um formato que certamente se vai fazer noutras partes do mundo se continuarmos com esta pandemia. Estou convencido que hoje vai ser diferente e se tivéssemos começado assim tinha sido diferente. Fiquei surpreendido com os números? Claro! Queria mais? Óbvio. Sou eu que vou mudar a antena? Não, somos todos”, acrescentou ainda.
Cláudio Ramos não podia terminar sem falar da experiência de trabalho na SIC, agora estação rival. Mais uma vez, o apresentador fez saber que independentemente dos números vais continuar a dar o seu melhor.

“Estive na SIC 10 anos seguidos a trabalhar de manhã e não ganhei um único dia. Mas não era isso que me fazia trabalhar melhor ou pior. Quando a Cristina vem e começo a ganhar na SIC, eu não trabalho melhor ou pior. Trabalho da mesma maneira. Se este programa tivesse estreado na antena da TVI há cinco anos, o BB Zoom liderava, não tenho dúvidas. A dinâmica da antena é esta neste momento: A TVI está em segundo, a SIC está em primeiro. A SIC tem um músculo muito forte e nós temos que o combater. Nunca achei que ia ser o salvador da pátria. Eu só quero fazer um bom trabalho2.

Texto: Inês Marques Fernandes com Ana Filipe Silveira; Fotos: Instagram

 

 

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