ÚLTIMA HORA: Manuel Maria Carrilho chora em tribunal e confessa-se envergonhado por insultar Bárbara

O ex-marido de Bárbara Guimarães chorou esta tarde em tribunal. Saiba tudo sobre as confissões feitas pelo antigo ministro da cultura que deixaram o próprio em lágrimas durante o seu testemunho perante o Tribunal da Comarca de Lisboa.

Retomou esta tarde, dia 4 de abril, mais uma sessão do julgamento que ocorre há mais de um ano, onde Manuel Maria Carrilho responde em tribunal por violência doméstica, sob a acusação da ex-mulher, Bárbara Guimarães.

Depois de o político ter prestado declarações esta manhã, sobre a polémica madrugada de 21 de maio de 2014, falou mais aprofundadamente sobre acontecimentos posteriores ao divórcio com Bárbara Guimarães, e que envolviam os seus filhos, em especial, Dinis, o filho mais velho do ex-casal.

Durante a sessão, Manuel Maria Carrilho disse repetidamente que o seu maior objectivo era proteger os seus filhos. Questionado pela acusação sobre o impacto que as suas declarações injuriosas e partilhas de pormenores íntimos na comunicação social tiveram na vida dos seus filhos -insultando o carácter e a capacidade maternal de Bárbara Guimarães-, Manuel Carrilho confessou em lágrimas: “são temas de que me envergonharei sempre.”

“Só o contexto de violência em que estou envolvido, de perseguição e mentiras é que justifica isso. Eu não estava lúcido”, revelou emocionado o antigo ministro.

“Levaram o meu filho a um psiquiatra para o descredibilizar”

O antigo ministro recordou ainda o episódio em que Cláudio Pereira, amigo de Bárbara Guimarães, levou Dinis, a pedido da apresentadora, a consultar o psiquiatra Dr. Pedro Strecht. Segundo Carrilho, Dinis nunca “precisou de assistência psicológica” e quando o psiquiatra pediu o seu consentimento para o filho beneficiar de apoio psicológico, porque era “uma criança em sofrimento”, Manuel Maria Carrilho compreendeu que o que era pretendido era “descredibilizar” o filho e não ajuda-lo num período instável.

“Esteve uma noite a ameaçar o meu filho, (Cláudio Pereira) esteve a dizer mal de mim a noite toda e a tentá-lo convencer de que se fosse viver comigo perderia todos os amigos”, acrescentou ainda o político sobre a relação entre o filho Dinis e Cláudio Pereira.

Durante a sessão houve, por parte da acusação, a tentativa de esclarecer contradições nos depoimentos dados por Carrilho em momentos diferentes, referentes à madrugada de 21 de maio, tema central da sessão de julgamento de dia 4 de abril. O arguido garantiu que nessa noite, nunca insultou Bárbara Guimarães e que no máximo, terá mencionado a “tristeza” ou a “miséria” que toda aquela cena lhe terá sugerido. Quando questionado sobre a alegada agressão de Kiki Neto, namorado da apresentadora à data, o arguido justificou ter dito que tinha levado um murro ou um pontapé nas costas devido à confusão que sentiu no momento:

“Pode ter sido qualquer coisa. Quando a Bárbara está a atacar-me é nesse momento que ele (Kiki Neves) se atira por trás”, esclareceu Manuel Carrilho.

Kiki Neves, de 47 anos e Bárbara Guimarães, de 43, começaram a namorar em maio de 2014, após o divórcio da apresentadora com o ex-ministro da cultura e terminaram a relação amorosa pouco mais que um ano depois, em setembro de 2015.

Texto: Mafalda Tello Silva | ImpalaNews

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