Katia Aveiro: “Cozinhar é um ato de amor”

Katia Aveiro esteve no Porto para apresentar o livro “As Receitas da Minha Querida Mãe”, uma obra que escreveu com a matriarca Dolores.

Ao contrário do que aconteceu na apresentação do livro em Lisboa e na Madeira, Dolores Aveiro não pôde estar presente, deixando a responsabilidade para a filha, Katia Aveiro. E a cantora cumpriu a missão distribuindo autógrafos, tirando fotografias e esbanjando simpatia na FNAC do Norteshopping, onde decorreu o evento. O livro, editado pela EuroImpalBooks, tem sido um sucesso de vendas.

“O balanço é positivo. Tenho recebido críticas positivas e tenho muito orgulho neste projeto com a minha mãe.  Estava à espera que corresse bem, pois é um livro chamativo. É um livro muito prático, com receitas para um comum mortal. Não é preciso ter grandes conhecimentos de culinária”, referiu ao Impala News.

Com uma silueta invejável e a apostar numa mudança de visual, a cantora confessou que não consegue resistir a alguns pratos, principalmente se confecionados pela mãe Dolores. “Não consigo dizer que não ao bacalhau assado no forno com batatas a murro, mas sou muito disciplinada, quando estou de dieta, posso picar e provar, mas não perco a cabeça”, contou. Os filhos da cantora, Rodrigo e Dinis, têm outras preferências. “O que os meus filhos mais gostam são as massas. O macarrão guisado, por exemplo. Tanto os meus filhos como os meus sobrinhos gostam muito”, afirmou.

Katia ganhou o título de “cozinheira de serviço” no clã Aveiro, o que a enche de orgulho.

 “O título não me incomoda. Há uma história por trás disso. Na família da minha mãe, a seguir a ela sou a pessoa que mais vezes vai para a cozinha. Faço com muito amor. Não consigo cozinhar todos os dias, mas a hora de jantar para mim e para os meninos é sagrada. Quando cozinho faço-o com muito carinho. Cozinhar é um ato de amor”, sublinhou.

A cantora começou bem cedo a confecionar as refeições para a família. Com 12 anos era ela que tratava do jantar, pois os irmãos mais velhos trabalhavam, assim como a mãe Dolores. “Na altura não compreendia. Achava estranho estar na cozinha e as minhas amigas a brincar, mas olhando para trás percebo que nada acontece por acaso. A minha mãe nunca fez isso para me explorar, foi a educação que ela me passou. Todos temos de nos ajudar um pouco”, explicou. Katia Aveiro disse saber que os filhos são agora uns privilegiados, pelo que tenta incutir neles sentido de responsabilidade. “A minha família é uma família abençoada e os meus filhos também. Mas desenrrascam-se. Por exemplo, se o meu filho pedir um copo de água e eu vir que ele não está a fazer nada digo-lhe para se levantar e ir buscar.  Por mais que a gente tenha empregada é preciso educá-los nesse sentido”, concluiu.

Texto: Cynthia Valente  Fotos: João Ribeiro

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