Diogo Faro obrigado a pedir desculpa após ter estado em festa

O humorista Diogo Faro está a ser duramente criticado depois de ter estado numa festa , na passagem de ano, onde estiveram 14 pessoas. Algumas imagens da suposta festa têm circulado nas redes sociais e nelas é possível ver-se que o grupo não cumpriu o distanciamento social e não foram usadas máscaras.

Diogo Faro obrigado a pedir desculpa após ter estado em festa

O humorista Diogo Faro está a ser duramente criticado  depois de ter estado numa festa , na passagem de ano, onde estiveram 14 pessoas. Algumas imagens da suposta festa têm circulado nas redes sociais e nelas é possível ver-se que o grupo não cumpriu o distanciamento social e não foram usadas máscaras.

Depois de muitas mensagens onde Diogo Faro foi arrasado, o humorista viu-se obrigado a pedir desculpa. Num longo comunicado assumiu que errou e esclareceu tudo. “Devo-vos obviamente um esclarecimento e um pedido de desculpas a todos os que se sentem desiludidos e magoados com esta situação, a todos aqueles que gostam de mim e do meu trabalho”, começa por dizer.

“Não adianta muito tentar esmiuçar a situação e as circunstâncias porque será sempre tentar arranjar fracas desculpas, ou apontar dedos para fora, quando não é o meu objectivo aqui. Ponto assente, foi um ajuntamento de pessoas arriscado e desnecessário. Importa-me também entender as minhas próprias falhas e incongruências. O que exijo de mim, e da sociedade à minha volta, é algo que às vezes não consigo atingir e, por isso, falho-me a mim e a vocês. Mas tal como noutras situações, o caminho não será feito por baixar essa exigência para falhar menos, mas mantê-la e continuar a aprender todos os dias para a conseguir acompanhar”, continua a ler-se no comunicado.

“Peço genuinamente desculpa a quem ficou desiludido comigo, estou aqui para aceitar e melhorar. Mas também agradeço muito o apoio de quem sabe a honestidade que ponho em tudo o que faço e defendo, na vida pessoal e no meu trabalho, sabendo que para tentar ser cada vez melhor, continuarei a falhar pelo caminho. Noutra ocasião, poderei adereçar o ódio que me é adereçado constantemente, diariamente, e de forma tão violenta, tanto de anónimos como de colegas, mas não é altura. Fica o pedido de desculpas e a promessa de continuar a fazer o que faço todos os dias, com ou sem polémicas, aprender, evoluir e tentar dar o maior contributo possível para uma sociedade melhor para todos. Um grande abraço e obrigado também pelo muito amor que me tem chegado”, termina.

Diogo Faro arrasado e chamado de hipócrita

Diogo Faro tem recorrido regularmente às redes sociais para expressar a sua opinião sobre os mais diversos temas. No entanto, a última crónica que escreveu, em que critica as pessoas que não cumprem as medidas de confinamento impostas pelo Governo, tem dado que falar pelos piores motivos. É que, alegadamente, o humorista terá estado numa festa, na última passagem de ano, que juntou mais de 14 pessoas. Algumas imagens da suposta festa têm circulado nas redes sociais e nelas é possível ver-se que o grupo não cumpriu o distanciamento social e não foram usadas máscaras.

Veja aqui as imagens:

 

 

 

Ao contrário daquilo que aconteceu no Natal, na passagem de ano não foram permitidas, pelo Governo, festas nem ajuntamentos.

Até ao momento, Diogo Faro ainda não reagiu a esta polémica, mas as redes sociais do humorista encheram-se de comentários depreciativos. “Grande camisa na noite de Ano Novo”, “A festa foi boa?”, “Faz o que eu digo, não faças o que eu faço”, “De seguida publica o top das 15 pessoas com quem estiveste na passagem de ano”, “Como é que foi essa passagem de ano, oh pseudo moralista da treta?”, “Hipocrisia nível máximo”, “Para a próxima mete aí a morada da festa na história para o pessoal também poder ir”, “Caiu a máscara! De palhaço” e “O rei dos moralismos e depois é o que se vê. Passa bem” são algumas das muitas mensagens deixadas pelos seguidores no Instagram do humorista.

“Só que depois, entre médicos e enfermeiros exaustos, ou nós fechados em casa a lidar com a nuvem cinzenta que nos sobrevoa a cabeça, pegamos no telemóvel ou ligamos a TV e vemos outras coisas. Vemos imagens de festas com dezenas de pessoas. Quase todos os dias aparecem imagens de festas, algures em Portugal, de 20, 30 ou mais pessoas a cantar e dançar tão embebidos em alegria como egoisticamente alienados da realidade. Não é só o perigo de contágio que pode haver em grupos deste tamanho, é a emoção que provoca a quem vê estas imagens de pessoas que não só festejam, como fazem questão de o mostrar nas redes sociais”, lê-se na referida crónica escrita pelo jovem, intitulada de “Roubar vacinas e dançar em festas”, que foi partilhada no Twitter no sábado, dia 30 de janeiro.

Texto: Ana Lúcia Sousa e Ivan Silva; Fotos: reprodução redes sociais

 

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