O muro de Trump e a economia de esquina

Entre promessas como fechar portas a imigrantes muçulmanos, deportar 11 milhões de “imigrantes perigosos”, impor taxas de até 35% sobre exportações da China ou destruir o Estado Islâmico, o muro é o menor dos problemas.

O muro de Trump e a economia de esquina

O muro entre México e Estados Unidos da América foi dos primeiros anúncios da campanha de Donald Trump e não era propaganda. Ainda o cadeirão presidencial não se habituara ao rabo do novo presidente e a promessa estava cumprida: o muro é para fazer. Altamente populista, a medida serve apenas para nos avisar de que o homem é de palavra, mas convém não esquecer a importantíssima tradição mexicana na economia de esquina dos Estados Unidos que acabará por determinar a queda do muro…

“Assim que a cocaína deixar de fluir do México para os EUA, serão os próprios norte-americanos a derrubarem o muro de Trump”

Entre promessas como fechar portas a imigrantes muçulmanos, que já está em prática, deportar imigrantes perigosos (que são à volta de 11 milhões), renegociar tratados comerciais e impor taxas de até 35% sobre exportações da China e do México ou, ainda, destruir o Estado Islâmico, o muro é de facto o menor dos problemas para o Mundo. É que logo que a economia de esquina falhar aos dealers e a cocaína deixar de fluir do México para os Estados Unidos, serão os próprios norte-americanos a derrubarem o muro de Trump. Quanto a isso, não haja dúvidas.

Luís Martins
Luís Martins | diretor

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