Crónicas do Meu Outro Eu | Sexo em grupo – Parte 1

Quando a minha relação com o Jorge começou, rapidamente percebemos que ambos gostávamos de jogos mais ou menos hardcore e de alinhar em brincadeiras bem quentes. Um dia, estávamos os dois na cama, ele surpreendeu-me com uma proposta para estar com oito homens ao mesmo tempo!

Crónicas do Meu Outro Eu | Sexo em grupo - Parte 1

Quando a minha relação com o Jorge começou, rapidamente percebemos que ambos gostávamos de jogos mais ou menos hardcore e de alinhar em brincadeiras bem quentes. Um dia, estávamos os dois na cama, ele surpreendeu-me com uma proposta para estar com oito homens ao mesmo tempo! Conto no meu ebook como tudo depois aconteceu (volume II das Crónicas do Meu Outro Eu). Hoje e nas próximas duas semanas deixo aqui um excerto desse capítulo que relata a minha primeira experiência de sexo em grupo (o também chamado gang bang).

– Andei aqui a pensar se gostarias de fazer um jogo um pouco mais ousado…

– Um jogo mais ousado? Explica lá isso.

– Bom… eu há uns tempos frequentei umas festas restritas, e pensei que talvez gostasses de participar numa em que tivesses o papel principal…

Virei-me de barriga para cima e olhei-o.

– Explica melhor…

A mão dele pousou no meu seio e acariciou-o.

– Gostavas de ser mimada por vários homens?

– Hummm… isso significa exatamente o quê?

– Imagina uma situação em que tu estarias disponível para ser tocada, acariciada, beijada, por vários homens ao mesmo tempo.

Senti a sua mão descer e acariciar-me a base do seio. Imaginei a cena que ele me descrevera, e as imagens que me assolaram a mente foram agradáveis…

– A ideia tem potencialidades… – referi

A sua carícia desceu mais um pouco e percorreu-me a barriga. Parou no meu umbigo e brincou com ele.

– Eu podia convidar alguns homens que conheço e que gostariam muito de participar. Com a vantagem de saber que não haverá nenhum problema, são pessoas que cumprem todas as regras.

– E eu seria penetrada por eles?

A mão desceu mais um pouco e pousou nos meus pelos púbicos.

– Depende… o que achas?

– É difícil dizer… não os conheço!

– Posso garantir-te que são todos pessoas interessantes… fisicamente atraentes, vais gostar deles!

– Quantos são?

– Podes escolher o número, podem ir até dez…

– Uau! Dez é muita gente! Tu estás incluído?

– Sim. Serei um deles.

– Oito… acho que oito pode ser um bom número!

– Oito?

– Sim, tu mais sete!…

A conversa estava a animá-lo. A sua mão continuava a viajar e estava agora a chegar ao meu sexo.

– Aceitas?

Senti o dedo penetrar ligeiramente a minha fenda e acariciá-la.

– Não achas que a tua mão está a fazer pressão ilegal para condicionar a minha resposta?

Ele riu-se e introduziu o dedo mais um pouco.

– Uso todos os argumentos que tenho à mão…

Abri ligeiramente as pernas para facilitar a entrada do dedo.

– Estou a ver que sim… acho que é uma proposta aliciante! Agrada-me a ideia…

– Boa! Podemos fazer esse encontro aqui em casa, que achas?

– Acho que sim… mas em que consistiria exatamente esse encontro?

Ele sorriu e o seu dedo procurou-me o clitóris.

– Imagina que tu estás na sala, de olhos vendados e os homens te podem tocar e beijar. Não sabes quem te toca, não sabes quem te beija, apenas sentes. E como são vários, o prazer sobe, pois és tocada em simultâneo por mais de uma pessoa. Aceitarias que te fizessem sexo oral?

Um segundo dedo entrou dentro de mim enquanto ele aguardava a minha resposta.

– Sim…

Os dois dedos mergulharam totalmente no meu sexo.

– E aceitarias fazer sexo oral?

– A todos?

Ele ficou em silêncio.

– Fazer sexo oral a oito homens? Isso é uma dose e peras!

– É verdade!

– Ok… aceito! Mas com uma condição!

– Qual?

– Não se podem vir na minha boca!

– Ok… acho justo! E podem vir-se no teu corpo?

– Sim, menos no rosto!

Ele sentiu que as minhas ancas reagiam ao toque dos seus dedos que me tilintavam o clitóris já excitado.

– É bom negociar contigo! Já só falta a questão da penetração!

Respirei fundo e tentei concentrar-me. Aqueles dedos estavam a dificultar as coisas, pois as sensações que iam provocando impediam um raciocínio sereno.

– Sabes que estás a deixar-me num estado difícil para negociar não sabes?

– Acho que sim…

– Pois é… esses dedos estão a deixar-me muito desconcentrada!

– Queres que eles parem?

Claro que não queria! Ele já me conhecia suficientemente bem para me conseguir tocar nos pontos mais sensíveis. E as sensações eram muito boas.

– Não, não quero! Continua!

– Os seus desejos são ordens minha senhora!

Era evidente que ele ia consegui que eu me viesse com os seus toques! Tentei voltar a pensar sobre a pergunta que ficara no ar.

– Acho que ser penetrada por oito homens é muito! Mas não me importo que alguns o façam!

– Hum… e quantos?

– Metade! Aceito ser penetrada por quatro!

Contraí instintivamente os músculos do ventre devido a um toque certeiro do seu dedo que me provocou como que uma descarga elétrica. Soltei um leve gemido e ele sorriu.

– Quatro parece-me bem!

– Mas também tenho uma condição aqui!

– Qual.

– Serão quatro, mas tu não entras no grupo!

Os seus dedos pararam e ele olhou-me surpreso.

– Eu não? Porquê?

– Em primeiro ligar faz o favor de continuares a masturbar-me. Não vais parar agora pois não?

Ele recomeçou com as carícias.

– Assim está bem! Ficas a ver os quatro homens a ter relações comigo! Vou gostar de olhar para ti enquanto sou possuída por eles. E tu vais gostar de me ver não vais?

Os seus dedos aumentaram o ritmo das carícias.

– Vou…

– Eu sabia! Acho que chegámos a acordo sobre todas as regras, certo?

– Certo!

-Ainda bem… agora concentra-te no que estás a fazer e faz-me vir!…

Ele riu-se e eu fechei os olhos, desfrutando do prazer que aqueles dedos me provocavam com o seu dedilhar. Pouco depois, o orgasmo chegou e eu soltei um gemido enquanto pela minha mente surgia a imagem dos oito homens em volta do meu corpo…

(continua…)

Ana Paula Jorge | Crónicas do Meu Outro Eu

Ana Paula Jorge | Escritora erótica ([email protected])
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