Trentin foi o mais rápido e venceu na ‘grande’ que lhe faltava da Volta a Espanha

O ciclista italiano Matteo Trentin (Quick-Step Floors) venceu ao ‘sprint’ a quarta etapa da Volta a Espanha, a única ‘grande’ em que ainda não tinha vencido, com o britânico Chris Froome (Sky) a conservar a liderança da geral.

Trentin foi o mais rápido e venceu na 'grande' que lhe faltava da Volta a Espanha

O ciclista italiano Matteo Trentin (Quick-Step Floors) venceu hoje ao ‘sprint’ a quarta etapa da Volta a Espanha, a única ‘grande’ em que ainda não tinha vencido, com o britânico Chris Froome (Sky) a conservar a liderança da geral.

O italiano de 28 anos cumpriu os 198,2 quilómetros entre Escaldes-Engordany e Tarragona em 4:43.57 horas, o mesmo tempo do espanhol Juanjo Lobato (LottoNL-Jumbo), segundo classificado, e o belga Tom van Asbroeck (Cannondale-Drapac), terceiro classificado.

Trentin juntou a vitória em Espanha a duas na Volta a França, uma em 2013 e outra em 2014, bem como à 18.ª etapa do ‘Giro’ de Itália em 2016, tornando-se o 100.º corredor a vencer etapas nas três ‘grandes voltas’.

Froome mantém a liderança da geral, com dois segundos sobre o espanhol David de la Cruz (Quick-Step Floors), segundo, e o irlandês Nicolas Roche (BMC), terceiro.

Num dia que se desenrolou sob muito calor, os favoritos geriram o esforço enquanto os homens da fuga procuraram animar a etapa, tendo tido mais de sete minutos de vantagem, mas as equipas com ‘sprinters’, com a Quick-Step à cabeça, queriam outro desfecho e moveram-lhes perseguição.

Depois de a dupla composta pelo francês Stéphane Rossetto (Cofidis) e o espanhol Diego Rubio (Caja Rural-Seguros RGA) ter sido apanhada a oito quilómetros da meta, o português Ricardo Vilela (Manzana Postobón) ainda tentou ‘surpreender’ o pelotão, mas foi ‘engolido’ pouco depois por força do trabalho de preparação do ‘sprint’.

As quedas marcaram ainda a chegada, com o espanhol Dani Moreno (Movistar) a perder 1.38 minutos para o camisola vermelha.

No ‘sprint’, Trentin mostrou-se imperial e bateu Lobato e Asbroeck sem grandes dificuldades, oferecendo à equipa belga a segunda vitória, depois de na segunda etapa o belga Yves Lampaert ter ‘surpreendido’ o pelotão e assumido a liderança da geral individual em Gruissan.

“Ganhei no ‘Giro’, no ‘Tour e agora na ‘Vuelta’ com a Quick-Step Floors, por isso estou muito orgulhoso destes resultados”, explicou, no final da tirada, o italiano de 28 anos, que na próxima temporada vai correr pela Orica-Scott.

O melhor luso do dia foi Nelson Oliveira (Movistar), que terminou em 19.º com o mesmo tempo do vencedor, sendo agora 21.º na geral, a 1.54 de Froome, enquanto Rui Costa (UAE Emirates), hoje 30.º, é 24.º à geral.

Ricardo Vilela, que tentou a vitória em etapa sem sucesso, cortou a meta no 77.º posto, integrado no pelotão, sendo 54.º à geral, enquanto Rafael Reis cedeu 1.15 minutos, estando no 184.º posto, a mais de meia hora de Froome.

José Gonçalves (Katusha-Alpecin) enfrentou hoje um dia duro e cedeu mais de seis minutos, terminando no 188.º posto, caindo para 117.º da geral.

Na quarta-feira, os ciclistas enfrentam a ligação entre Benicàssim e Alcossebre, de 175,7 quilómetros, com três contagens de montanha de segunda categoria e duas de terceira, a última das quais a coincidir com a meta, naquele que será o primeiro final em alto desta ‘Vuelta’

 

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