Gio Queiroz tem apenas 18 anos, mas é apontada com um dos grandes valores do futebol feminino brasileiro. Atualmente em Espanha, a jogar no Levante, a jogadora ainda tem contrato com o Barcelona. Clube ao qual faz graves acusações de assédio. Ao ponto de acusar os catalães de desejarem que não defendesse as cores do seu país.

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A bola oficial do próximo Campeonato do Mundo chama-se Al Rihla (A Viagem) e é inspirada na cultura e arquitetura do Qatar, país que vai receber a prova em novembro e dezembro deste ano.

“Primeiro, recebi indicações de que jogar pela seleção brasileira não seria o melhor para o meu futuro dentro do clube. Apesar do desagradável e persistente assédio, não dei muita importância e atenção ao assunto”, começa por escrever no Instagram. “Métodos arbitrários foram usados com o objetivo claro de prejudicar a minha vida profissional dentro do clube”, prossegue.

“Foram situações humilhantes e vergonhosas”

E as duras palavras de Gio Queiroz não se ficam por aqui. “Foram situações humilhantes e vergonhosas durante meses dentro do clube. Ficou claro que ele queria destruir a minha reputação, minar a minha autoestima, degradar as minhas condições de trabalho e subestimar as minhas condições psicológicas”, diz, sem revelar o nome do dirigente a que se refere.

“O facto de ser menor não parece ter sido um impedimento, um dilema moral para o meu agressor. Certamente que ele agiu com o sentimento de impunidade, que teve a proteção da sua posição dentro do Barcelona”, conclui.

Texto: Bruno Seruca; Fotos: Reprodução Instagram

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