FC Porto descarta falhas de energia no sistema de VAR do encontro com Arouca

O FC Porto rejeitou hoje que tenha havido falhas energéticas no sistema de videoarbitragem (VAR) utilizado no encontro frente ao Arouca (1-1), no domingo, da quarta jornada da I Liga de futebol, no Estádio do Dragão, no Porto.

FC Porto descarta falhas de energia no sistema de VAR do encontro com Arouca

Em comunicado publicado no sítio oficial do clube na Internet, a administração da SAD dos ‘azuis e brancos’ contraria a tese apresentada pelo Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), ao detalhar que o VAR ficou sem energia ao minuto 87 da partida, perdurando até aos 90+11, e o suporte de reserva ficou esgotado.

“Não corresponde à verdade que essa tomada elétrica disponível na zona de revisão do estádio não possuísse energia socorrida. Esta tomada possui fonte de alimentação UPS (Uninterrupted Power Supply). Para além da UPS, a própria tomada possui uma chave específica que garante que a mesma só é utilizada para o VAR”, contrapôs o FC Porto.

Os ‘dragões’ asseguraram também que há “um outro quadro elétrico com outra tomada disponível para utilização” e desmentiram a posição do CA da FPF, que tinha atestado a existência de “uma única tomada elétrica disponível” naquela área de revisão” do recinto.

Atribuindo “toda a responsabilidade de montagem do sistema e ligação” aos técnicos da Altice, contratados pela FPF, o FC Porto explica que esse cabo conectado na origem à fonte de energia do estádio cedida pelo clube “não foi conectado aos equipamentos do VAR”, levando a que o sistema funcionasse através de baterias “desde o início do jogo”.

“Tal facto foi reconhecido pelos próprios técnicos da Altice quando estes substituíram o equipamento, que passou a estar suportado pela energia do estádio. Por conseguinte, se não existiu falha de energia e se não foram rearmados quaisquer quadros elétricos, como se explica que o equipamento do VAR substituído não tivesse energia do estádio, mas o segundo equipamento já a tivesse? A energia não desaparece de um momento para o outro”, atiram os ‘dragões’, cuja “conclusão elementar” é de que houve um “erro técnico”.

A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) anunciou ao início da tarde de hoje que vai pedir ao Conselho de Disciplina (CD) federativo a instauração de um processo de inquérito ao ‘apagão’ do sistema de videoarbitragem na partida entre FC Porto e Arouca.

Durante esse período, o árbitro Miguel Nogueira assinalou uma grande penalidade sobre o avançado iraniano Mehdi Taremi, do FC Porto, decisão que reverteria, após contacto telefónico com o VAR, sem que tivesse revisto as imagens do lance decorrido aos 90+6.

O ‘juiz’ da associação de Lisboa dirigiu-se, então, aos treinadores das duas equipas para revelar a decisão de reverter o penálti, ação contestada, após o apito final, pelo FC Porto, que “apresentou um protesto aos delegados da LPFP”, visando a anulação do encontro.

“Essa ação de Miguel Nogueira constitui uma violação das regras de jogo e um erro de direito com potencial impacto grave no desfecho do jogo”, vincaram os ‘azuis e brancos’.

Depois deste episódio, o FC Porto voltaria a dispor de novo castigo máximo, que o luso-brasileiro Galeno desperdiçou, aos 90+15 minutos, antes de o brasileiro Evanilson selar o 1-1, aos 90+19, depois de o espanhol Cristo González ter adiantado o Arouca, aos 84.

RYTF (JP/MO) // AJO

By Impala News / Lusa

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